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Órfã 2: As origens macabras de Esther logo serão reveladas

Longa ganha trailer e data de estreia no Brasil

16/07/2022

Esther está de volta e mais violenta que nunca em Orfã 2: A Origem, uma prequela do filme lançado em 2009. Na trama original, Esther — que na verdade se chama Leena Klammer — sofre de uma disfunção chamada hipopituitarismo que a faz parecer bem mais jovem. Aproveitando-se dessa condição, Klammer se faz passar por uma garota de 9 anos que vive em um orfanato religioso até ser adotada por uma casal. Em seu novo lar, a garota se torna cada vez mais violenta e perigosa.

O filme fez sucesso na época e ficou marcado na mente de muitos fãs, o que levou à produção de um segundo filme só que, dessa vez, contando sobre suas origens e primeiras vítimas pois, como foi mencionado no primeiro longa, Leena Klammer já tinha um histórico de violência.

Isabelle Fuhrman retorna ao papel

Graças ao uso de perspectiva forçada, a atriz Isabelle Fuhrman, que na época do primeiro filme tinha apenas 12 anos de idade, retornou ao papel para interpretar uma Esther ainda mais nova. Quando isso foi anunciado, muitas pessoas acharam que seria praticamente impossível a atriz conseguir reprisar o papel, mas vale lembrar que Esther era uma mulher na casa dos 30 anos e que foi aperfeiçoando suas técnicas de maquiagem para aparentar ter apenas 9 anos de idade. Se Esther agora parece um pouco mais velha (a atriz estava com 24 anos quando gravou), é porque ela ainda não era tão experiente em seus disfarces.

A própria atriz falou sobre os resultados: “Sei como fizemos isso. Conheço todos os truques e estou completamente perturbada, porque de alguma forma, tenho nove anos novamente, não faz nenhum sentido”.

Dirigido por William Brent Bell, que já tem um histórico com filmes de terror, e com roteiro de David Coggeshall, Órfã 2: A Origem estreia nos cinemas brasileiros no dia 15 de setembro.

Inspirações

A história de Leena/Esther foi inspirada em um caso real acontecido na República Checa no início dos anos 2000. Barbora Skrlová sofria de hipopituitarismo e perturbações de identidade, além de demonstrar um comportamento muito violento. Após diversas internações psiquiátricas, Skrlová passou a morar com as irmãs Katerina e Klara, que haviam se tornado suas amigas durante a faculdade.

O trio passou a torturar os filhos de Katerina, o que acabou levando a polícia até o apartamento após denúncias de seus vizinhos. Skrlová, se aproveitando do seu distúrbio, fingiu ser uma criança adotada pelas irmãs e conseguiu escapar do apartamento, sendo descoberta alguns anos depois na Noruega, onde fingia ser um garoto chamado Adam.

Mulheres perigosas

Os fãs de true crime encontram em Lady Killers: Assassinas em Série um dossiê de histórias sobre assassinas e seus crimes ao longo dos últimos séculos, o material perfeito para quem quer mergulhar fundo em suas mentes. Com um texto informativo e espirituoso, Tori Telfer recapitula a vida de catorze mulheres com apetite para destruição, suas atrocidades e o legado de dor deixado por cada uma delas.

As histórias são narradas através de um necessário viés feminista: Telfer dispensa explicações preguiçosas e sexistas e disseca a complexidade da violência feminina e suas camadas. A autora também contesta os arquétipos — vovó gentil, mãe carinhosa, dama sensual, feiticeira traiçoeira, entre outros — e busca entender por que as mulheres foram reduzidas a definições tão superficiais.

JUNTE-SE À INVESTIGAÇÃO: LADY KILLERS: ASSASSINAS EM SÉRIE