Curiosidades

6 Edifícios brasileiros com fama de mal-assombrados

Há vários imóveis no país que abrigam as mais terríveis histórias

04/01/2024

Prédios abandonados são plot de inúmeras histórias de terror e, há quem diga, da vida real também. A Caveira investigou oito edifícios cuja lenda reza que são habitados por seres sobrenaturais. E todos eles ficam no Brasil.

Edifício Joelma, em São Paulo

O primeirão desta lista foi palco de uma das maiores tragédias a acontecer no Brasil. O ano era 1974 e um curto-circuito num aparelho de ar-condicionado do 12º andar deu início a um incêndio que se espalhou rapidamente pelos outros andares, deixando 187 mortos e mais de 300 feridos. Deste então, os rumores são de que o terreno — onde o prédio foi reconstruído e rebatizado de Edifício Praça da Bandeira — fora sede de um pelourinho e que fantasmas continuariam a vagar por ali. Há relatos de funcionários que teriam visto vultos, ouvido gritos e vozes, além de presenciarem fenômenos estranhos, como faróis de carros vazios acenderem e apagarem. Cruzes.

Casa das Sete Mortes, em Salvador

Erguida no século XVII no Centro Histórico da capital baiana, a casa foi cenário de um assassinato. Ou melhor, de quatro. Então proprietário do imóvel, o padre Manuel de Almeida foi morto ali a facadas junto a dois escravos e de um trabalhador de liberto. O culpado jamais fora identificado, e desde então há relatos de barulhos estranhos e de vultos por lá.

Edifício Martinelli, em São Paulo

Segundo arranha-céu construído no Brasil, com 30 andares, o Edifício Martinelli abrigou um sem número de histórias desde a sua construção, em 1929. Entre ter sido point da elite e hoje, como um dos principais pontos turísticos de São Paulo, o edifício amargou uma decadência, abrigando um cortiço e muitos casos de prostituição, suicídios, tráfico de drogas e assassinatos — jamais solucionados. O resultado, adivinhe: vultos, barulhos estranhos e toda sorte de mistérios.

Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, no Rio de Janeiro

Vulgo Castelinho do Flamengo. Com esse apelido, fica fácil lembrar de castelos amaldiçoados, né? Ainda mais pela arquitetura do imóvel, daqueles com piso que range ao pisar, construído em estilo eclético, e destoando totalmente dos outros prédios da Praia do Flamengo, onde está situado. Reza a lenda que os fantasmas de seus antigos moradores ainda vagam por lá, fazendo ranger os pisos do século retrasado.

Centro Cultural Martim Cererê, em Goiânia

Local de muitos shows e eventos na capital goiana, o prédio que abriga o Centro Cultural Martin Cererê é formado por dois antigos reservatórios. Já desativados, esses reservatórios teriam servido de esconderijos para sessões de tortura durante a ditadura militar. Vizinhos da época relataram terem escutado gritos durante o nefasto período e os de agora juram que os fantasmas dos prisioneiros políticos assombram os atuais teatros. Portas se mexem, sons estranhos ecoam, vultos são avistados.

Presídio do Ahú, em Curitiba

Uma penitenciária não é um lugar tranquilo por definição. Rebeliões, assassinatos de detentos e até jogos mortais são algumas das histórias que rondam o lugar, desativado desde 2006. “Dizem que os presos fizeram a brincadeira do copo, invocaram almas de presos que tinham morrido ali, e no outro dia todos da cela estavam mortos”, contou um antigo agente penitenciário em uma reportagem da Tribuna. Também há quem acredite que toda sexta-feira 13 é possível ver as almas dos que ali morreram vagando pelo pátio, fora as histórias reais de presos que renderam carcereiros para se vingar de inimigos. Sinistro.