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Romance + fantasia: Conheça o subgênero “romantasia”

Saiba quais são as principais característica de histórias como Reino das Bruxas

26/06/2024

Um dos subgêneros literários mais populares do momento, a “romantasia” tem conquistado cada vez mais destaque nas estantes brasileiras. Com um nome autoexplicativo, que une as palavras “romance” e “fantasia” (porque, convenhamos, “fantamance” seria um nome terrível), o subgênero combina elementos da fantasia e do romance, arrebatando os corações de leitores ávidos por histórias grandiosas e emocionantes. 

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Integrante do terreno da ficção adulta, o “romantasia” já apareceu como um novo subgênero em diferentes premiações literárias, como o Goodreads Choice Awards, e soma visualizações e hashtags no TikTok e Instagram. No entanto, apesar da sua crescente popularidade, o estilo ainda se situa em uma área cinzenta de definições, sendo difícil encontrar um acordo universal sobre o que é “romantasia”

Afinal de contas, o que diferencia a “romantasia” de histórias similares como a fantasia romântica? Esses termos são sinônimos? Vem que a Caveira te conta tudo que você precisa saber sobre esse subgênero que se tornou um fenômeno do mundo literário. 

reino das bruxas

Romantasia: romance e fantasia

O termo “romantasia” até pode ter sido cunhado recentemente, mas já faz algum tempo que esse tipo de história circula por aí. Um dos primeiros exemplos é War for the Oaks, livro de estreia da autora americana Emma Bull. Publicada em 1987, a obra conta a história de uma jovem cantora de rock que, em meio a problemas com sua banda e namorado, acaba involuntariamente convocada para uma guerra entre dois reinos de fadas. Nos anos seguintes, histórias de “romantasia” passaram a ser frequentemente encontradas dentro de outros subgêneros já consolidados, como a “fantasia urbana” e a “fantasia épica”, até ganharem seu próprio termo. 

Mas então, o que são livros de “romantasia”?  A resposta é simples. São livros que apresentam as características da fantasia — seja Alta ou Baixa Fantasia —, como sistemas mágicos, batalhas épicas, construções de mundo e seres mitológicos, mas em que a história de amor é central para a narrativa. Ou seja, a essência da “romantasia” são histórias de amor proibidas, grandiosas e arrebatadoras. É por isso que “romance” recebe maior destaque na junção das palavras que dão origem ao nome do subgênero. 

É justamente o papel integral do romance no enredo que diferencia a “romantasia” de uma fantasia com elementos românticos, por exemplo. Enquanto, nesta última o romance funciona como um subenredo, orbitando a trama principal, que ainda funciona se este elemento for removido, na “romantasia” a história desmorona sem o romance, a trama principal e essencial para a grande maioria dos conflitos e eventos que acontecem no livro. Resumidamente, fantasias podem ter romances, como é o caso do clássico O Senhor dos Anéis, por exemplo, mas isso não as torna necessariamente “romantasias”.

senhor dos anéis

Notavelmente, a grande maioria dos livros de “romantasia” são escritos por mulheres, o que marca um afastamento do subgênero da literatura de fantasia historicamente dominada por homens, como J. R. R. Tolkien e G. R. R. Martin, por exemplo. Geralmente, tais histórias apresentam protagonistas femininas e centram em suas jornadas românticas, enquanto navegam por mundo fantásticos e lidam com questões de agência e autonomia. 

Ou seja, embora a “romantasia” possua raízes no gênero clássico da fantasia, ela ainda oferece diferentes perspectivas e prioridades de enredo. As narrativas, por exemplo, variam bastante e abarcam diferentes temáticas. Enquanto algumas reinventam universos, inspirando-se em seres e contos já conhecidos, outras enveredam por histórias complexas e originais com vários personagens. Há ainda aquelas que investem em momentos mais quentes e sensuais. O importante é que esses elementos sempre são variáveis e mudam de acordo com as preferências das autoras. Já o romance, que segue a estrutura clássica dos romances românticos, é algo essencial e fixo, sendo sempre o foco da obra. 

Embora as narrativas sejam diversas, muitas obras de “romantasia” reúnem algumas características em comum. Uma delas é o tropo de “inimigos a amantes”, em que dois personagens começam se odiando e terminam atraídos um pelo outro, de forma que a inimizade se transforma em amor e a dupla precisa superar as diferenças. Outra característica recorrente é a do “romance condenado” em que o casal precisa enfrentar diferentes obstáculos para ficar juntos. Esses relacionamentos proibidos — que datam de séculos atrás, basta lembrar de Romeu e Julieta de William Shakespeare — fornecem uma chave de tensão na história, fazendo com que os leitores torçam para que o casal consiga enfrentar os desafios praticamente impossíveis.  

reino das bruxas natureza sombria

Por fim, as obras de “romantasia” também são conhecidas pelos interesses amorosos não humanos, muitos dos quais podem ser inicialmente inimigos naturais das protagonistas. Demônios, vampiros e fadas são apenas alguns dos seres que surgem como possíveis pares românticos, o que permite que a história — e consequentemente a relação do casal — desafie convenções e normas sociais, abordando também os temas de aceitação e compreensão. Aqui podem ser inseridos arcos de redenção em que determinados personagens se transformam a partir de suas relações amorosas. 

Já deu para ver que a “romantasia” oferece uma ampla gama de histórias, não é mesmo? Entre casos amorosos com fadas e descidas ao inferno, são tantas obras que fica até difícil escolher. Mas não se preocupe que a Caveira tem um exemplo perfeito de “romantasia” que com certeza vai saciar sua curiosidade sobre o subgênero: a saga Reino das Bruxas

Composta por três livros, Irmandade Mística, Natureza Sombria e Poder Arcano, todas publicadas pela DarkSide® Books, a saga Reino das Bruxas traz uma história recheada de demônios, redenção, bruxas, magia e, é claro, amor. Escrita por Kerri Maniscalco, conhecida dos DarkSiders pela série Rastro de Sangue, Reino das Bruxas conta a jornada de Emilia, uma bruxa que vive secretamente entre os humanos ao lado de sua irmã gêmea Vittoria. No entanto, ao encontrar o corpo de Vittoria sem vida, nossa protagonista decide descobrir o que aconteceu e se vingar do responsável por tal brutalidade, mesmo que isso signifique usar magia das trevas. 

reino das bruxas poder arcano

Durante sua investigação, Emilia conhece Ira, um dos príncipes do Inferno, do qual foi alertada a vida toda para ficar longe. No entanto, o charmoso, sarcástico e astuto príncipe afirma estar ao seu lado nessa jornada. Mas será que as coisas são exatamente o que parecem ser? É assim que iniciamos uma viagem que vai da Itália até o Inferno em uma trama repleta de mistério, seres fantásticos, reviravoltas, vingança, amor e desejo

Reunindo as melhores características da “romantasia”, Reino das Bruxas nos guia por um mundo fascinante e sombrio cheio de magia ancestral e criaturas sobrenaturais. Capaz de entrelaçar perfeitamente elementos fantásticos com sentimentos humanos, Kerri Maniscalco apresenta personagens cativantes e uma história de amor eletrizante que com certeza vão conquistar os corações dos leitores. 

Prepare-se para embarcar em uma viagem arrebatadora pelos sete círculos do Inferno e conhecer um amor mágico e inesquecível por meio da narrativa vibrante e surpreendente de Reino das Bruxas. Nós estamos prontos. Te esperamos nos portões.

LEIA TAMBÉM: PLAYLIST DA CAVEIRA: 10 MÚSICAS PARA OUVIR LENDO REINO DAS BRUXAS

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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