Curiosidades • Darklove

Os deuses e deusas de Guerra, Adorável Guerra

Conheça as versões históricas dessas divindades

13/05/2025

Escrito pela renomada autora Julie Berry, Guerra, Adorável Guerra nos transporta para uma jornada arrebatadora e mitológica pelos meandros das Primeira e Segunda Guerras Mundiais, onde os deuses do Olimpo têm os destinos e os corações de quatro mortais na palma de suas mãos. Isso mesmo que você leu, deuses do Olimpo. Mas a autora dá voz a essas divindades de forma única, retratando-os não como seres vingativos, mas como observadores sensíveis dos destinos humanos. Mas aqui, você conhece um pouco mais das histórias lendárias greco-romanas desses personagens de Guerra, Adorável Guerra.

LEIA TAMBÉM: Você sabe o que é ficção histórica?

Apolo: deus do Sol

Além de ser a divindade grega da cura, do arco e flecha, da música, da poesia e da profecia, por volta de V. a.C., Apolo passou a ser conhecido como o deus do Sol, assumindo as funções do deus Hélio. A divindade também era conhecida por diferentes nomes e títulos de culto, como Febo, “resplandecente”; Hekebolos, “aquele que dispara longe” e que destaca seu papel como arqueiro; Pítio, que remete ao fato de ter derrotado a monstruosa Píton; Hiator, “curandeiro”; Mousagetes, “líder das musas”, que reforça seu estreito vínculo com as Musas; e Dafneforos, “laureado”, uma referência ao louro, sua planta sagrada. Além de ter incontáveis amores e filhos, a história do nascimento de Apolo é tão cheia de drama que mais parece uma novela, e você pode conhecer ela toda aqui.

Atena: deusa da sabedoria

A sagaz Atena fazia parte dos doze deuses essenciais do Monte Olimpo e era associada à sabedoria, artes e bem-estar. Ela também é relacionada à guerra, porém, diferentemente da violência de seu meio-irmão Ares, Atena é associada à racionalidade, tática e estratégia no combate. Ela também é considerada a patrona dos heróis. Também conhecida como Palas, Atena ou Minerva. Embora fosse adorada em toda a Grécia, seu culto era particularmente forte em Atenas, o pólo intelectual dos gregos. Em sua homenagem, os moradores da cidade construíram diversos templos, incluindo o Partenon, construído no século V a. C. na famosa Acrópole da cidade. Por ser uma deusa tão importante e influente na mitologia grega, há diversas menções a Atena em lendas gregas. Mesmo com o passar do tempo, ela continua a ser representada em livros, filmes, séries e até em jogos de videogame. A Caveira separou alguns exemplos aqui.

Ares: deus da guerra

Deus da guerra, Ares é associado à violência e ao espírito de batalha, incorporando o valor físico necessário para o sucesso em tais empreitadas, ao mesmo tempo em que personifica a brutalidade, a sede de sangue e os horrores dos conflitos. Em alguns casos, sua “mão destruidora” era associada até mesmo aos estragos causados por pragas e epidemias. Por seu caráter violento, imprevisível e sanguinário, Ares era uma divindade bastante temida pelos gregos. Em um misto de reverência e medo, algumas cidades na Grécia chegaram a realizar festivais anuais para conquistar sua proteção. Na cidade de Esparta, por exemplo, acredita-se que havia uma estátua dedicada a ele, que ficava acorrentada para impedir que o espírito da batalha saísse dos recintos da cidade. Conheça mais da sua história neste post.

Afrodite: deusa do amor

A ilustre deusa do amor e da beleza foi gerada já adulta, nascida da espuma do mar, dentro de uma concha de vieira, na qual ela navegou até a ilha de Chipre. Seu nome pode ser traduzido como “aquela trazida das ondas”. Acreditava-se que ela era capaz de seduzir qualquer amante, o que lhe rendeu uma considerável lista de conquistas, como o deus da guerra, Ares, e o mortal Adônis, que acabou se tornando deus da beleza e do desejo graças a Afrodite. Diz a lenda que quando Adônis ainda era mortal, Ares ficou com ciúmes do amor de Afrodite e o matou durante uma caçada. Quando descobriu o corpo do amado, a deusa chorou em cima dele, salpicando seu sangue com néctar e fazendo com que flores brotassem do chão ao redor. Comovido, Zeus permitiu que Adônis virasse um deus, passando metade do ano no Submundo e a outra metade na Terra, com Afrodite. Venha celebrar o amor com a deusa aqui.

Hefesto: patrono dos ferreiros e artesãos

Hefesto era filho de Zeus e Hera, sendo, portanto, um dos deuses do Olimpo. Contudo, em outras versões, ele aparece apenas como filho de Hera, a qual o gerou de forma partenogênica para se vingar do fato de Zeus ter criado Atena da mesma maneira. Por mais que fosse um Olimpiano, Hefesto era bastante diferente dos outros deuses. Inicialmente, era um dos poucos que se envolvia com trabalho físico árduo, sendo conhecido como um habilidoso ferreiro, o que lhe rendeu o título de patrono da profissão, assim como dos escultores e artesãos. Além disso, a divindade também apresentava uma deficiência física aparente, a qual era constantemente citada em histórias. De acordo com Homero na Ilíada, Hefesto é o “deus dos passos arrastados”, já que uma de suas pernas possuía um comprimento menor do que a outra. Adicionalmente, em alguns outros relatos, sua aparência é citada como sendo bastante feia e repugnante. Quer saber mais? Vem com a Caveira neste texto.

Hades: deus do Mundo Inferior

Por estar associado à morte, Hades era uma divindade bastante temida pelos gregos, que não tinham pressa nenhuma em conhecê-lo. Desta forma, não existiam orações e adorações diretas em seu nome, cuja simples menção já era algo assustador. Para evitar mencioná-lo diretamente, os gregos o honravam em rituais funerários e recorriam a eufemismos como “Zeus Ctônia” ou “deus do Mundo Inferior”. Desta forma, não eram destacados muitos aspectos de sua personalidade para evitar atrair sua atenção. Isso também fez com que Hades não fosse muito retratado em obras de arte, o que faz com que atualmente não existam diretrizes bem delineadas sobre como representá-lo. Enquanto em algumas obras ele aparece como um deus mais jovem, em outras, surge como um homem de meia-idade, de barba cheia e conduzindo uma biga. Tem coragem de saber mais sobre ele? Então entre aqui.