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5 filmes para quem adorou Lady Killers

Sanguinárias, desmedidas e apavorantes: as assassinas em série também despertaram curiosidade e rejeição no cinema, onde inspiraram produções marcantes

24/04/2019

Um interesse mórbido e apavorante nos motiva a buscar pelas histórias mais horripilantes e absurdamente reais que surgem diariamente na imprensa e sempre existiram ao longo da história. Uma coisa é certa: o apetite do ser humano pelo comportamento desviante, bizarro e cruel não é algo novo – atualmente o tema tem espaço na cultura pop e foi explorado por em uma infinidade de filmes, séries e documentários.

Histórias reais que inspiraram personagens doentias e friamente brutais habitam a mente de muitos curiosos interessados em desvendar a mente dos assassinos em série. Os anos 1980 são marcados pela explosão de filmes que abordavam o tema – o que o tornou praticamente um subgênero cinematográfico. No livro Fábrica de Vespas, de Iain M. Banks, publicado pela DarkSide Books, o protagonista-narrador, Frank, diz que uma morte é sempre excitante porque faz você perceber o quão vivo e vulnerável está, mas o quão sortudo é.

Entre a repulsa e o interesse por esses personagens enigmáticos e doentios, fique com uma lista de cinco filmes que abordam o tema principal do livro Lady Killers: Assassinas em Série, de Tori Telfer:

Este Mundo É um Hospício (1944) – Direção de Frank Capra

O filme cujo título original Arsenic and Old Lace (Arsênico e Alfazema, em tradução livre) já nos remete ao tema central da história: duas senhorinhas gentis, porém mortais. Abby (Josephine Hull) e Martha (Jean Adair) envenenam o vinho de fabricação própria e matam os hóspedes que recebem em casa.

Tara Maldita (1956) – Direção de Mervyn Leroy

Do sorriso meigo à psicopatia. Tara Maldita, lançado em 1956, é a adaptação cinematográfica do romance Menina Má, de William March, publicado pela DarkSide Books. Nele, Rhoda Penmark (Patty McCormack) é uma garotinha encantadora, dona de longas tranças loiras, mas suas ações insensíveis e frias não combinam em nada com sua aparência meiga. A história levantou o questionamento sobre a origem da maldade e foi uma das precursoras do subgênero “crianças psicopatas” no cinema.

O Que Teria Acontecido a Baby Jane? (1962) – Direção de Robert Aldrich

O filme O Que Teria Acontecido a Baby Jane? se tornou uma dos maiores clássicos dos cinemas. Adaptação do romance de mesmo nome do escritor norte-americano Henry Farrell e lançado recentemente pela DarkSide Books. A história das irmãs Hudson, brilhantemente interpretadas por Bette Davis e Joan Crawford, revela a relação doentia das duas mulheres de idade isoladas em uma mansão. Baby Jane foi estrela dos palcos de teatro quando criança, mas ninguém se lembra mais dela. Sua irmã, Blanche, fez ainda mais sucesso em Hollywood, mas um acidente a afastou da fama e dos palcos. Um verdadeiro terror psicológico que, aos poucos, revela até onde a loucura e a obsessão pode chegar.

A Garota da Casa ao Lado (2007) – Direção de Gregory M. Wilson

Depois de perder os pais em um acidente, Meg Laughlin, interpretada por Blythe Auffarth, e sua irmã mais nova, Susan (Madaline Taylor), são enviadas para morar com Ruth Chandler (Blanche Baker) e seus três filhos, em Indiana, e é a partir da chegada das jovens que uma história sinistra se desenrola. Baseado no livro de Jack Ketchum, A Garota da Casa ao Lado é livremente inspirado no caso real de Sylvia Likens, uma adolescente sistematicamente torturada por uma mulher e um grupo de crianças vizinhas, em 1965. Likens morreu aos 16 anos.

A Órfã (2009) – Direção de Jaume Collet-Serra

Um suspense memorável. A pequena Esther (Isabella Fuhrman) tinha apenas nove anos, mas já havia passado por maus bocados: sobreviveu a um incêndio e perdeu sua família. A órfã russa acaba sendo adotada por um casal abalado por um aborto recente e revela seu histórico sombrio aos novos pais. O filme teve inspiração no caso Caso de Kurim, que surgiu na República Tcheca, e envolvia canibalismo, abuso e tortura entre as irmãs Klara e Katerina Maureová, uma amiga chamada Barbara Skrlová mais duas crianças.

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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