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7 compositoras que definiram o horror no cinema

Conheça o trabalho de quem faz grandes trilhas sonoras

30/05/2025

Enquanto nomes como John Carpenter e Marco Beltrami dominam o imaginário sonoro dos fãs de terror, uma legião de mulheres vem criando algumas das trilhas mais arrepiantes do gênero – muitas vezes sem o devido reconhecimento. No intuito de se fazer uma (mínima) justiça, o DarkBlog lista grandes compositoras que transformaram o medo em música.

LEIA TAMBÉM: O som perfeito: 5 trilhas macabras de filmes de terror

Shirley Walker (Premonição 1, 2 e 3)

A mente por trás do tema da franquia onde a Morte é o vilão invisível. Shirley Walker já confessou que passou muito tempo no tema de abertura do primeiro filme até chegar em “uma melodia sombria que avisa: algo terrível está por vir“. Curiosidade macabra: durante as gravações do terceiro filme, ela usava um “Gross-O-Meter” (medidor de nojo) para calibrar o impacto da música.

Shirley Walker

Mica Levi (Sob a Pele)

Para a história da alienígena vivida por Scarlett Johansson, Mica Levi criou sons que lembrassem “garrafas rolando colina abaixo” e “o barulho de estar em chamas“. O resultado? Cinco temas experimentais que soam como um pesadelo cósmico – feito para uma assassina que nem ela mesma entende seu propósito.

Mica Levi

Sonya Belousova (M.F.A.)

Na trama de vingança feminina, Belousova usou um elemento perturbador: respirações. “Gravei respirações curtas, longas, ansiosas, violentas”, explicou. A trilha acompanha a transformação da protagonista de vítima a justiceira, com um mantra sutil: a palavra “mudança”, escondida em quase todas as faixas.

Sonya Belousova

Brittany Allen (O Que Nos Mantêm Vivos)

Atriz e compositora do thriller sobre um casal lésbico em fuga, Brittany Allen criou a música improvisando ao piano após assistir às cenas: “Deixava minhas mãos guiarem a emoção”. O resultado é tão íntimo quanto a traição que destrói o relacionamento das personagens.

Brittany Allen

Hildur Guðnadóttir (Chernobyl)

A vencedora do Oscar por Coringa capturou sons reais em uma usina nuclear desativada na Lituânia. “Era como caçar tesouros radioativos”, disse sobre gravar ruídos quase inaudíveis e transformá-los na trilha que ecoa o desastre – especialmente na cena arrepiante onde crianças brincam com cinzas tóxicas em “Bridge of Death”.

Hildur Guðnadóttir

Laura Karpman (Lovecraft Country)

Junto com Raphael Saadiq, Laura Karpman criou um “R&B gótico” para a série que mistura monstros lovecraftianos e racismo nos anos 1950. O tema de Ardham, por exemplo, mistura orquestra clássica com batidas que parecem saídas de The Twilight Zone.

Laura Karpman

Emilie Levienaise-Farrouch (Censor)

Inspirada por John Carpenter e Goblin, a francesa recriou o synth típico dos anos 1980 para o thriller sobre censura e histeria coletiva. Usou até um instrumento japonês tocado com arco para produzir tons agudos que confundem realidade e ficção – assim como a protagonista.

Emilie Levienaise-Farrouch

Agora conta para a Caveira nos comentários, qual dessas trilhas te arrepiou mais?

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Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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