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8 releituras de Frankenstein na cultura pop

Conheça as obras inspiradas no romance de Mary Shelley que mantém a monstruosa Criatura viva no imaginário popular

15/10/2025

Em 1818, uma história aterrorizante escrita pela jovem Mary Shelley mudou para sempre a literatura, se tornando um dos maiores clássicos de terror já escritos. Frankenstein, ou o Prometeu Moderno não apenas se transformou em um marco do gênero, como também influenciou a cultura e o imaginário coletivo, conquistando gerações de fãs.  

LEIA TAMBÉM: Por que Frankenstein é chamado de Prometeu moderno?

A jornada do cientista ambicioso que deseja criar vida, mas não consegue lidar com as consequências de seus atos foi rapidamente transportada para diferentes meios midiáticos. Esse impacto na cultura pop, ajudou Victor Frankenstein e sua monstruosa Criatura a permanecerem vivos há mais de duzentos anos, existindo em peças de teatro, músicas, histórias em quadrinhos, séries de televisão e filmes. 

Embora Frankenstein tenha se tornado objeto de adaptações que resgatam a tragicidade e o terror do romance de Mary Shelley, assim como seus temas de humanidade, limites da ciência e responsabilidade, a história também foi levada para o âmbito das releituras e referências. De certa forma, isso apenas comprova o impacto duradouro de Frankenstein em nossa cultura, já que a obra passou a ser utilizada como um esqueleto criativo, emprestando seus elementos e sua estética para novas histórias, personagens e abordagens. 

Para honrar a obra-prima de Mary Shelley, que encontrou um lar na DarkSide® Books, a Caveira separou 8 releituras dessa história icônica na cultura pop. 

1. Monstros da Universal: Frankenstein Vive!

Com roteiro e arte de Michael Walsh, Monstros da Universal: Frankenstein Vive! traz uma releitura simultaneamente aterrorizante e trágica da obra. Lançamento da DarkSide® Books em parceria com a Macabra, a Universal Picture e a Skybound, a graphic novel leva os leitores a um mundo onde a vida é perturbada pela morte, abordando não apenas o preço da criação e arrogância, mas também a dor de existir sem ser desejado.

Frankenstein

Em Monstros da Universal: Frankenstein Vive!, o Monstro se torna um símbolo atemporal de angústia e tragédia. Com um roteiro que acrescenta humanidade à história, ao mesmo tempo em que oferece uma experiência de puro horror, a obra de Michael Walsh nos faz repensar aquilo que chamamos de monstro e o que significa estar vivo. 

2. Pobres Criaturas (2023)

Dirigido pelo cineasta grego Yorgos Lanthimos, Pobres Criaturas acompanha a história de Bella Baxter (Emma Stone), uma jovem vitoriana que tenta encontrar seu lugar no mundo. No entanto, Bella não é um indivíduo qualquer, mas sim o fruto de uma experiência de um ousado cientista, o Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe), que trouxe seu corpo de volta à vida, mas com a mente de uma criança.

Pobres Criaturas Bella Baxter

Com uma história de origem semelhante à do Monstro de Frankenstein, Pobres Criaturas parte dessa premissa clássica para explorar uma jornada de autodescoberta, experiências e liberação, mostrando como o mundo pode ser tanto um lugar gentil quanto extremamente perigoso. 

3. Re-Animator: A Hora dos Mortos-Vivos (1985)

Embora seja baseado na obra de H.P. Lovecraft, Re-Animator: A Hora dos Mortos-Vivos surgiu justamente do desejo do diretor Stuart Gordon em ver mais filmes de Frankenstein sendo produzidos. Lançado em 1985, o longa segue Herbert West (Jeffrey Combs), um estudante de medicina que deseja produzir uma cura para a morte. Após desenvolver um soro capaz de reanimar tecidos, ele e seu colega de quarto embarcam em uma série de experimentos perigosos, que obviamente trazem resultados desastrosos.

Equilibrando horror corporal e humor, Re-Animator: A Hora dos Mortos-Vivos oferece uma releitura de muitos elementos presentes no romance de Mary Shelley, como os limites éticos da ciência, a tentativa vaidosa de superar a morte e criações que saem do controle de seus criadores. 

4. The Rocky Horror Picture Show (1975)

Quando o assunto são musicais de terror, poucas obras chegam aos pés de The Rocky Horror Picture Show. Dirigido por Jim Sharman e baseado na produção teatral de Richard O’Brien, o filme acompanha o casal Brad (Barry Bostwick) e Janet (Susan Sarandon) que durante uma tempestade precisam buscar refúgio em um castelo misterioso. No local, eles conhecem o excêntrico cientista Dr. Frank-N-Furter (Tim Curry), que está prestes a dar vida a sua maior criação: um musculoso homem chamado Rocky.

Uma grande homenagem a Frankenstein, The Rocky Horror Picture Show não apenas traz a figura do cientista transgressor e do laboratório como local de criação, como também dá novos contornos para temáticas abordadas no romance, como a criação artificial da vida, a transgressão da criatura e a busca por identidade e pertencimento. 

5. Frankenweenie (2012)

Funcionando como uma refilmagem de um curta dirigido por Tim Burton em 1984, Frankenweenie é uma animação em stop-motion que conta a história do jovem Victor Frankenstein, um garotinho entusiasmado por ciência, que perde seu cachorro Sparky, em um acidente de carro. Após aprender sobre bioeletricidade, ele então decide trazer seu melhor amigo de volta à vida, o que obviamente causa alguns problemas em sua cidade. Oferecendo uma releitura de Frankenstein, Frankenweenie é um filme emocionante, povoado por personagens divertidos e um adorável cenário gótico. 

6. Frankenstein, O Monstro das Trevas (1990)

Dirigido por Roger Corman, Frankenstein, O Monstro das Trevas traz uma releitura ousada do clássico de Mary Shelley. Baseado no romance de Brian Aldiss, publicado em 1973, o filme acompanha o Dr. Joe Buchanan (John Hurt), um talentoso cientista que é sugado por uma fenda temporal criada por uma de suas invenções, uma arma que promete acabar com todas as guerras. Isso faz com que Buchanan saia do ano de 2031 e seja transportada para a Genebra de 1817.

Chegando lá, ele não apenas encontra figuras históricas como Mary Shelley, seu companheiro Percy e Lord Byron, como também se depara com o próprio Dr. Victor Frankenstein e sua Criatura monstruosa. 

7. O Jovem Frankenstein (1974)

Mostrando que Frankenstein e humor combinam sim, em 1974 O Jovem Frankenstein trouxe uma releitura bastante original da obra e de suas adaptações cinematográficas. Dirigido por Mel Brooks, o filme segue o jovem Frederick Frankenstein (Gene Wilder), neto do Dr. Frankenstein original, que viaja até a Transilvânia para inspecionar a propriedade que acabou de herdar. Chegando lá, ele descobre um livro repleto de experimentos de reanimação de cadáveres que o inspiram a seguir os passos do avô.

Frequentemente considerado um dos melhores filmes de Brooks, O Jovem Frankenstein não é apenas uma releitura divertida, mas também uma carta de amor ao livro, a suas versões cinematográficas e ao gênero de terror. 

8. Frankenhooker: Que Pedaço de Mulher! (1990)

Uma pequena joia do cinema exploitation, Frankenhooker: Que Pedaço de Mulher! traz uma versão renovada e energética do romance de Mary Shelley. Dirigido por Frank Henenlotter, conhecido por Basket Case, o filme segue Jeffrey Franken (James Lorinz), um cientista amador que vive na cidade de Nova Jersey e trabalha em uma usina elétrica. Sua vida toma um rumo drástico quando sua noiva Elizabeth Shelley (Patty Mullen) é morta durante um acidente causado por um cortador de grama.

Frankenhooker

Planejando trazê-la de volta à vida, ele embarca então em uma jornada sangrenta para encontrar partes perfeitas de corpos femininos para reconstruir sua amada. Representante do cinema trash dos anos 90, Frankenhooker: Que Pedaço de Mulher! é uma experiência divertida e frenética que atualiza a clássica história com um humor exagerado, personagens caricatos e com o cenário urbano e decadente de Nova York e Nova Jersey.

LEIA TAMBÉM: Veja a primeira imagem de Frankenstein, de Guillermo del Toro

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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