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Vovós perigosas: conheça 5 serial killers da terceira idade

Assassinas idosas se valiam da aparência insuspeita para praticar crimes

08/08/2023

Quem vê até pensa… elas têm cara de vovós, jeito de vovós, vozes de vovós e também um apetite pela morte. Pouco faladas, as serial killers da terceira idade são uma realidade macabra — assim como o retratado pelo livro Damas Mortais, de Jennifer Wright, que traz, com humor, uma representação das chamadas lady killers. Abaixo, relembro cinco caso de assassinas idosas.

Nannie Doss, a Vovó Sorriso

Olha essa carinha! Nascida em 1905, nos Estados Unidos, Nannie ganhou o apelido de “Vovó Sorriso”. Muito afável e alegre, cometeu crimes terríveis: envenenou quatro de seus cinco maridos, usando arsênico e veneno de rato. O motivo? Ora, ora, abocanhar o dinheiro do seguro de vida dos cônjuges. Ela também matou a própria mãe, duas filhas, duas irmãs, dois netos e uma sogra. Foi condenada à prisão perpétua em 1955 e só se livrou da pena de morte por ser mulher. Nannie morreu na cadeia em 1965, aos 59 anos.

Tamara Samsonova, a Vovó Assassina

Conhecida como “Vovó Assassina”, a russa, então com 68 anos, foi flagrada por câmeras de segurança enquanto carregava partes do corpo de sua vítima em sacolas plásticas. O ano era 2015. Ela matou Valentina Ulanova, de 79 anos, após uma discussão por louça suja — Tamara estava morando com Valentina, atuando como cuidadora, e se recusava a deixar o apartamento. Para se livrar do corpo, esquartejou e comeu algumas partes. Embora fosse suspeita de outros assassinatos, Tamara foi diagnosticada com esquizofrenia paranoica e condenada apenas pelo assassinato da amiga. Acabou mandada para um hospital psiquiátrico.

Faye Copeland, do casal de velhinhos do mal

Essa agiu em dupla, em um esquema diabólico para enriquecer rapidamente com seu marido, Ray. O casal matou cinco homens que passavam cheques sem fundos para comprar gado, revendiam os bois e assassinavam os sujeitos antes que os cheques fossem rastreados. Faye alegou que Ray agiu sozinho, mas foi condenada e inicialmente sentenciada à morte Ela e o marido, aliás, se tornaram o casal mais velho a ser condenado à morte nos Estados Unidos: Faye tinha 69 anos e Ray, 76. Ela morreu na cadeia em 2004, aos 78 anos, após ter a pena revertida à prisão perpétua.

Leonarda Cianciulli, a Saboneteira de Correggio

Acreditando em uma profecia de uma vidente que previa a morte de seus filhos, Leonarda empreendeu uma série de assassinatos entre 1939 e 1940. A nonna maléfica matou três mulheres e usou soda cáustica para transformar os corpos em barras de sabão para dar de presente a amigos, olha só que mimo digno de vovó. Condenada a 30 anos de prisão e três anos em um hospício, morreu na cadeia em 1970, aos 76 anos.

Dorothea Puente, a Senhoria da Casa da Morte

Disfarçada de uma bondosa proprietária de uma casa de repouso em Sacramento, nos Estados Unidos, Dorothea hospedava idosos e desamparados, roubava seus cheques com pensão e depois os assassinava para ficar com o dinheiro. Como? Ora, por envenenamento. Sete corpos foram encontrados enterrados em sua propriedade, e ela pode ter matado outros dois, tudo entre 982 e 1985. A Senhoria da Casa da Morte foi condenada à prisão perpétua em 1993 e faleceu na cadeia em 2011, aos 82. Antes disso, publicou um livro de receitas intitulado Cozinhando com um Serial Killer.

Damas Mortais, de Jennifer Wright, apresenta 40 mulheres assassinas, cada uma com suas próprias motivações, habilidades e trajetórias. Neste livro — perfeito para fãs da coleção Lady Killers Profile da DarkSide® Books — você conhece as origens, desafios e jornadas pessoais que levaram mercenárias, rainhas, espiãs, guerreiras, vingadoras, psicopatas e até vovós aparentemente fofinhas a matarem.