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DarkSide e Baby Boom se unem e celebram o rock ao som de Beatles

Matinê com show de rock para pais e filhos toca Beatles, AC/DC, Black Sabbath e propõe uma diversão alternativa para a família

10/06/2019

E se os nossos pequeninos saíssem para os mesmos lugares que seus pais e, juntos, curtissem um som — fora do tradicional padrão de músicas infantis? A Baby Boom, matinê infantil que atualmente acontece no Rio e em São Paulo, partiu de uma pergunta semelhante a essa quando o DJ Fábio Maia soube que se tornaria pai. E, junto com a notícia que encantou a família, surgiram também os comentários desanimadores acerca das festinhas de bufê infantil e músicas de criança repetidas na TV.

Os amigos de Maia, que já eram pais, antecipavam o futuro para ele. “Era um futuro onde meus 30 anos de festas e shows de rock seria substituído por festinhas em bufês de festas infantis, Galinhas Pintadinhas e Backyardigans. Foi uma parada meio Exterminador do Futuro. E eu tinha que impedir esse futuro de acontecer”, disse o idealizador da Baby Boom.

O incômodo com um futuro completamente diferente do que imaginava acabou se tornando um projeto sério e uma rede onde pais e mães trocam e criam iniciativas diferentes de diversão para famílias. Não se resume apenas a rock and roll. “A gente tem até um grupo no Facebook só pra isso: o ‘Qual é a boazinha?’. Tem samba pra pais e filhos. Tem evento nerd pra pais e filhos. Tem empresa de ecoaventura pra pais e filhos. Tem muita coisa legal. É só a galera saber que existe e, claro, comparecer.”, afirma Maia.

Ao ter a certeza de que não estava sozinho nessa, Maia investiu no projeto e viu pais, mães e filhos apoiando a iniciativa. Criatividade para a balada com o filho à tira-colo não falta: “A gente já fez até promoção de ‘compre uma caipirinha e ganhe um Danoninho’, afirma Maia. E neste mês foi a hora da DarkSide Books e da Baby Boom se unirem pra uma festa mais do que especial, realizada no Teatro Odisseia, no Rio de Janeiro, com toda a musicalidade de Pepperland e a HQ Yellow Submarine, de Bill Morrison. Crianças e adultos se divertiram e dançaram na pista ao som dos Beatles, que segundo Maia, é uma das bandas favoritas da criançada.

Confira a entrevista:

Como surgiu a ideia de criar a Baby Boom? Onde a matinê costuma acontecer?

A Baby Boom é o projeto que eu mais amei ter criado. Mas a inspiração pra essa criação não foi amor. Foi raiva. Muita raiva. Raiva do futuro que alguns amigos meus, que já eram pais, previram pra mim. Um futuro onde meus 30 anos de festas e shows de rock seria substituído por festinhas em bufês de festas infantis, Galinhas Pintadinhas e Backyardigans. Foi uma parada meio Exterminador do Futuro. E eu tinha que impedir esse futuro de acontecer. Daí, quando meu filho nasceu, eu queria que ele curtisse comigo os lugares que eu sempre curti. Por isso, tive a ideia de transformar a minha festa de aniversário em uma matinê rock and roll onde os pais poderiam levar seus filhos. E eles levaram. Até aqueles que previram o tal futuro sombrio.  

Não há muitas baladas onde pais e mães possam levar seus filhos. Você acredita que a Baby Boom estimula os pais a incluírem os pequenos em atividades que fujam do padrão atual?

Sim. Mais do que isso até. A gente tenta se conectar e criar uma rede com todas as iniciativas alternativas de diversão entre pais e filhos. A gente tem até um grupo no Facebook só pra isso: o “Qual é a boazinha?”. Tem samba pra pais e filhos. Tem evento nerd pra pais e filhos. Tem empresa de ecoaventura pra pais e filhos. Tem muita coisa legal. É só a galera saber que existe e, claro, comparecer.

Como você tem percebido a receptividade das crianças nas festas?

Já teve mãe que contou que, depois da primeira Baby Boom, seus filhos não queriam mais saber de parquinho, porque não achavam mais graça. Só queriam saber de todo final de semana ter “festinha de rock”.  

Qual música sempre agita mais os pequenos? E os papais e mamães nostálgicos?

Beatles, sempre. AC/DC. Metallica. Clássicos são sempre clássicos. Mas crianças sempre surpreendem. Uma vez uma menina de uns 5 anos, mais ou menos, chegou pra mim e disse “Tio, toca Black Sabbath?”

Os pequenos que participam da festa certamente crescerão se lembrando de algum clássico, de algum riff de guitarra marcante, como nós mesmos na infância. Qual a sua lembrança mais remota relacionada ao rock? Aquela música que marcou a infância de alguma forma.

Acho que eu tinha uns 6 anos. E eu cresci na época em que a moda era o rock nacional (amém!). Eu com meus pais em um hotel desses abertões (tipo hotel fazenda) e, por isso mesmo, eles me davam mais liberdade pra correr e explorar o lugar. Tava rolando uma pista de dança onde as meninas mais velhas (que deviam ter uns 16 anos) estavam dançando ao som do “Cabeça Dinossauro”, dos Titãs. E eu entrei na festa. Hoje, sou eu o dinossauro. Mas essa lembrança nunca saiu da minha cabeça.

Como foi a parceira com a DarkSide Books para a matinê com Yellow Submarine? As crianças curtiram as cores e a música de Pepperland?

As crianças amaram. A graphic novel de Yellow Submarine fez o maiosucesso. Meu filho está lendo, a propósito. E tá amarradão. #DarkSideMelhorParceira. Quero mais!

Veja fotos da festa:

Fotos: Andréa Testoni / Eduardo Martino / Zuppa Filmes

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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