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Lançamento: Música para Morrer e Renascer, por Valzhyna Mort

Uma poderosa melodia de sobrevivência

11/07/2024

Aclamado pelo The New York Times como um dos melhores livros de poesia de 2020 e vencedor do Prêmio Internacional Griffin de Poesia, Música para Morrer e Renascer nos presenteia com um conjunto poderoso de cartas poéticas dedicadas aos mortos. Partindo do legado da morte em uma família na Bielorrússia, a poeta Valzhyna Mort se faz valer de uma força ao mesmo tempo lírica e brutal para elaborar a perda e o luto.

Nascida na Bielorrússia e atualmente morando nos Estados Unidos, Mort conjura um ritual rítmico e vertiginoso de lembranças em um mundo insensível aos apelos à virtude e à justiça. Traçando um caminho de devastação desde os efeitos do acidente nuclear de Chernobyl e um sistema educacional controlado pela ideologia até os campos de trabalho forçado soviéticos e os massacres da Segunda Guerra Mundial, ela se lança em uma exploração de traumas históricos, utilizando a poesia para dar voz às vítimas.

Lançamento som e fúria da DarkSide Records, nova coleção da DarkSide® Books, Música para Morrer e Renascer desafia as narrativas estabelecidas pela história e convida o leitor a compreender o impacto duradouro do trauma e da ausência. Os poemas confrontam os fantasmas históricos do pós-guerra, ponderando sobre o poder da memória e o modo como lidamos com ela.

Esta coletânea visceral é um testemunho poético da dor e um chamado à reflexão sobre a resiliência humana e a necessidade contínua de lembrar. Mort transcende fronteiras geográficas e temporais, revelando a universalidade da perda e a beleza da sobrevivência através da música de suas palavras.

DarkSide Records

O universo Dark tem uma frequência própria. Ecos, ruídos, poesias, gritos e canções se misturam para materializar um portal capaz de acessar nossa alma. Toda existência tem uma trilha sonora e a nossa é ouvir eles e vocês. Nesta coleção musical, a DarkSide® Books apresenta cinco livros musicais para fazer parte da sua playlist literária. União Perfeita de Elementos Contrários revela a alquimia poética de Maynard James Keenan e Sarah Jensen, trazendo a criatividade e paixão do vocalista do Tool, A Perfect Circle e Puscifer. Nação Tomada pelo Medo, de Thom Yorke e Stanley Donwood, da icônica banda Radiohead, tece um tapete de sonhos sombrios e visões inquietantes. Heróis do Blues, Jazz & Country, de Robert Crumb, é um guia ilustrado que revive os espíritos dos mestres do blues, jazz e country, enquanto Thelonious Monk!, de Youssef Daoudi, desenha a sinfonia visual da vida de um dos maiores pianistas de jazz da história. E em Música para Morrer e Renascer, Valzhyna Mort sussurra versos que ecoam como cânticos do além. Som e palavra caminham juntos em nosso mundo, toda obra literária ecoa na sinfonia das sombras, toda obra sonora vibra, toda vida é canção.

Valzhyna Mort, renomada poeta e tradutora de Minsk, Bielorrússia, é autora de três aclamadas coleções de poesia: Factory of Tears (2008), Collected Body (2011) e Música para Morrer e Renascer (2020). Escritos tanto em inglês quanto em bielorrusso, seus poemas e ensaios foram publicados em veículos renomados como The New Yorker e Poetry. Mort editou e coeditou antologias e atualmente leciona na Universidade Cornell. Música para Morrer e Renascer conquistou o Prêmio Internacional Griffin de Poesia em 2020 e o Prêmio Rilke da UNT em 2022.

“Um estudo impactante sobre o que a Bielorrússia pode ensinar acerca da violência estatal, da memória coletiva e do papel da poesia na resistência contra a tirania. Através da linguagem, Mort captura os contornos da dissidência. Monumentos soviéticos erguem-se em Minsk como odes concretas ao terror, à repressão e ao silêncio. E, no entanto, Música para Morrer e Renascer parece ser seu próprio monumento, não apenas para os bielorrussos, mas também para as vítimas da violência do Estado ao redor do mundo.” — The New Yorker

“Mort é reconhecida na Europa como uma defensora da língua e da identidade bielorrussas. Em inglês, seus poemas, apresentados em versos livres, parecem ecoar a história complexa e altamente pressurizada de seu país em uma voz que é ao mesmo tempo estranha, íntima, solitária, hilária, surreal e dolorosamente real.” — NPR

Ficha Técnica