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Mulheres incríveis do rock dos anos 1970

Conheça o cenário musical que inspirou Garotas na Escuridão

10/04/2024

A década de 1970 foi uma das mais frutíferas para o rock. E se ao ler essa frase você pensou apenas em um bando de homens barbudos, melhor rever seus conceitos. Inspirada pela banda de Heather e Brenda no thriller Garotas na Escuridão, de Jess Lourey, elenco aqui uma série de mulheres mais rock ’n’ roll da história e que começaram a brilhar na década na qual o livro aqui da DarkSide® Books se passa.

Patti Smith

Multifacetada, a nova-iorquina é daquelas que têm muitos apostos. É poeta, faz lindas fotos, escreveu livros cheios de sensibilidade, mas, principalmente, compôs e cantou vários clássicos do rock. Segue na ativa até hoje, com a mesma sensibilidade única. Em 1975, brindou o mundo com Horses, seu álbum de estreia. Bom de cabo a rabo, o disco traz clássicos como “Gloria: In Excelsis Deo”, “Redondo Beach” e “Break it Up”.

Stevie Nicks

Não, Stevie Nicks não é uma bruxa, mas sim a voz de uma das mais importantes bandas de rock setentistas. À frente do Fleetwood Mac, ela amou muito, chorou, se desiludiu e lançou canções eternas como “Dreams”, “Go on Your Way” e “Landslide”.

Linda Ronstadt

Você pode até não conhecê-la, mas já já vai ouvir falar muito de Linda Ronstadt por conta da cinebiografia dela, que será protagonizada por Selena Gomez. Dona de uma voz potente que começou no rock e no folk, bem ali na meiúca dos anos 1970. Revelada ao lado dos Stoney Poneys, saiu em carreira solo logo após o sucesso de “Different Drum”. Ao montar sua banda de apoio, montou simplesmente o que viriam a ser os Eagles. “You’re No Good”, de seu álbum de estreia, chegou ao #1 do Billboard Hot 100 nos Estados Unidos.

Rita Lee

Se Heather e Brenda tivessem sido apresentadas ao som da Rainha do Rock Brasileiro, certamente tocariam “Black Sheep”, uma versão de “Ovelha Negra”, ou mesmo “Sweet Vampire”, cover de “Doce Vampiro”, ambos sucessos de Rita na década de 1970. Dona de uma longa carreira, Rita despontou para o mundo com álbuns espetaculares (e ainda atualíssimos) como Fruto Proibido (1975) e Rita Lee (1979).

Chrissie Hynde

Os Pretenders foram formados ali na finalera dos anos 1970, e mesmo assim deu tempo de Chrissie Hynde brilhar naquela década. A norte-americana saiu de Ohio em 1973 para se aventurar como jornalista nas páginas do semanário musical NME e, nas horas vagas, fazia uns bicos nas lojas de roupas de Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, os maiores nomes da moda punk. Basicamente, era a mulher certa na hora certa. Amiga da galera dos Sex Pistols e do Clash, fundou os Pretenders em 1978, baseado em suas ótimas letras e sua voz única.

Carole King

All hail to the King! Carole King, no caso. Ela já vinha de uma longa e bem-sucedida carreira como compositora, emplacando vários e vários hits na Billboard, quando lançou Tapestry, em 1971. Com sucessos como “It’s Too Late” (duvido você não ter cantarolado ao ver o título) e “Will You Love Me Tomorrow?”, Carole King colocou seu nome de vez na história do rock (e do folk, e do pop…).

Grace Slick

Talvez o nome Grace Slick não te diga muita coisa. Mas e se eu disser que era a dona da voz do grupo Jefferson Airplane? Também não? Bom, daí é só assistir a séries e filmes que eventualmente “White Rabbit”, um dos grandes sucessos da banda, vai tocar — de acordo com o DataLiv, essa é a música preferida para representar cenas hedonistas de sexo e drogas. Rainha do rock psicodélico, Grace ajudou e muito a alavancar o gênero, tão forte nos anos 1970.

Joan Jett

Não dava para não falar daquela que ama rock ’n’ roll numa lista como essa, né? Líder das Runaways, a Madrinha do Punk atravessou a década de 1970 cantando as agruras da adolescência em sucessos como “Cherry Bomb”.

Siouxie Sioux

À frente da banda Siouxie and The Banshees, a cantora britânica deixou de ser uma fã ardorosa dos Sex Pistols para se tornar, assim como Johnny Rotten e companhia, um dos maiores nomes do pós-punk, com hits como “Hong Kong Garden”.