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Roberto Denser: “A humanidade está sempre à beira do colapso”

Confira a entrevista do autor de Colapso ao DarkBlog

26/10/2023

De leitor apaixonado a livreiro, e agora autor publicado pela DarkSide® Books, Roberto Denser tem uma visão única sobre a função do terror e da violência na ficção, em contraste a uma realidade muitas vezes mais aterrorizante. Em Colapso, lançamento da Caveira, ele imagina uma distopia brutal, repleta de camadas e um mundo onde a moralidade também está em ruínas.

LEIA TAMBÉM: LANÇAMENTO: COLAPSO, POR ROBERTO DENSER

Em entrevista ao DarkBlog, Denser comenta sobre sua trajetória, sua vida pessoal, literatura e influências para sua obra. Conheça a visão deste autor singular:

DarkBlog: Antes de começarmos nossa chuva de perguntas, gostaríamos de desejar boas-vindas; é um prazer enorme poder entrevistar o autor de um livro tão impactante quanto Colapso. Sabemos que você já fez de tudo um pouco na vida, de açougueiro a acadêmico de Direito, e de vendedor de sandálias magnéticas a escritor. Você consegue se lembrar de quando surgiu seu interesse pelo gênero horror? 

Roberto Denser: Muito obrigado! Para mim é uma verdadeira honra publicar por esta casa que leio e admiro desde que surgiu no mercado, então não estou exagerando quando digo que o prazer é todíssimo meu. Sim, é verdade, minha vida tem sido meio maluca mais ou menos desde antes do meu nascimento (risos): minha mãe e meu pai tinham 14 e 16 anos, respectivamente, quando se casaram, ambos eram oriundos de famílias muito pobres e desestruturadas. Nós não tínhamos casa e chegamos a morar de favor na casa de uma tia. E essa foi uma das melhores épocas da minha vida, eu realmente amo aquele lugar e quase tudo o que vivi ali, os amigos que fiz e que preservo até hoje, alguns desde a mais tenra infância. Uma infância, literalmente, de pé no chão, sabe? Tibiri, bairro onde passei a infância, era cheio de casas entregues pelo governo com o objetivo de frear um pouco o êxodo dos trabalhadores para o sudeste. As pessoas daquele lugar me inspiram até hoje e no contexto no qual cresci, o horror da ficção se tornou uma espécie de fuga do horror da realidade. Para não correr o risco de dar uma resposta mais longa do que o bom senso exige, houve um curto período no qual trabalhei como vendedor ambulante de sandálias magnéticas (uma experiência da qual dou boas risadas até hoje); depois voltei pro açougue (onde já tinha trabalhado na infância), fiz um supletivo para concluir o Ensino Fundamental, estudei o Médio regular, fundei um jornal escolar com um amigo chamado Toupeira, passei no vestibular para a faculdade de Letras, dei aula em cursinho, larguei a faculdade de Letras, fui morar em Natal, no Rio Grande do Norte, onde trabalhei numa transportadora de valores, depois voltei para a Paraíba, passei na faculdade de Direito, um curso que concluí no piloto automático. Fui noivo e levei um pé na bunda, depois conheci minha esposa pela Internet (no Skoob, pasme, e o que nos aproximou foi a quantidade absurda de leituras em comum) e resolvi largar tudo e me mandar pra cidade maravilhosa. Aqui no Rio trabalhei como livreiro uns bons anos e me tornei pai de duas crianças maravilhosas. Depois mais um plot twist: fui demitido e escrevi Colapso. Uma coisa curiosa sobre isso é que quando eu estava saindo da livraria, com a cabeça baixa e lágrimas nos olhos, um colega perguntou se eu planejava voltar pra livraria algum dia. “Só como escritor”, respondi meio sem pensar, e só voltei a lembrar disso quando assinei contrato com a Dark. Acho que eu estava certo.

colapso

D: Existe um tom de saudosismo em alguns trechos de Colapso, quase uma tristeza inerente nos adultos e uma espécie de leveza nos mais jovens, como se o sentimento pertencesse ao mesmo tempo ao livro e ao autor. Como as dificuldades da vida adulta e as lembranças de uma infância menos hostil entraram na composição desse livro?

RD: O que eu penso é que os mais jovens ainda não viram nada, e os mais velhos já viram o bastante. É por isso que os jovens são leves e ousados, e os velhos são tristes e cautelosos. E sim, isso é algo que tirei um pouco da minha própria experiência e coloquei no livro. Eu, que já fui um jovem cheio de ousadia e leveza, hoje sou um velho triste e cauteloso (ou pelo menos é como me sinto). 

D: Seus personagens são bastante reais, palpáveis como gente de carne e osso. Você acredita que todo bem possua uma fração de maldade e vice-versa? De que forma o ambiente devastado de Colapso influenciou a moralidade de seus personagens? O que seria a moralidade no universo de Colapso?

RD: Eu acho que há muitas morais em Colapso, e elas são frutos inevitáveis da experiência individual de cada um dos personagens. Ali há a moral do lobo e a moral do cordeiro, mas também há a moral do leão, do urubu e do rato. Há personagens que se tornaram maus, há personagens que se tornaram bons, há personagens resignados e que aceitam ou preservam a vida que têm, e há personagens que buscam algo (às vezes indefinido), ou que cultivam ideais num mundo onde ideais já não fazem tanto sentido. Acho que se precisasse simplificar a ideia, seria algo como: não há ninguém em Colapso, NINGUÉM, que possa ser definido como 100% seja lá o que for, embora exista, sim, uma certa “moralidade genérica” que foi, no final das contas, consequência de tudo o que a sociedade teve que atravessar em seu ocaso para chegar até aquele contexto, ou seja: uma moralidade residual.

D: Como devotos do horror, nós apreciamos muito bons bocados de sangue. Na sua opinião, existe ou deveria existir um limite de violência a ser descrita em um livro? É possível que o excesso de carnificina jogue contra o autor?

RD: Olha, eu realmente acredito que o sangue numa história de horror é um dos elementos “sine qua non”, sem os quais não pode ser, como dizemos no Direito. Não acho que deveriam existir limites da violência em uma história dessa natureza. O leitor precisa ter em mente que aquilo é uma história de ficção, que embora os personagens estejam em perigo, ele, o leitor, está seguro. E que os personagens só existem na cabeça do autor e seus leitores. Se pudéssemos limitar a violência, nós optaríamos por fazer isso na ficção ou na vida real? Acho que ninguém ficaria na dúvida ao responder essa questão. O que acontece é que às vezes parece que rola uma inversão: as pessoas almoçam e jantam deslumbradas diante dos programas de TV carniceiros, leem com deleite a matéria sobre a chacina da semana, lotam os enterros de vítimas de mortes violentas, mas quando se trata de ficção a violência se torna intolerável? O que seria isso senão mais um dos frutos da nossa hipocrisia social? Quanto a excessos, bom, eu não acredito muito neles. Acho que o que pode ser considerado excessivo é tão relativo que isso acaba se tornando como sal na comida, para utilizar um velho clichê como paralelo: a quantidade agradável depende não só do tipo de comida que você está preparando, mas também de quem está comendo. Em Colapso, por exemplo, eu costumo bater na tecla de que peguei muito leve. De que se um contexto daqueles se concretizasse na realidade, o negócio seria muito, MUITO mais cabeludo. E como eu cheguei a essa conclusão? Não há absolutamente nenhuma espécie de violência em Colapso que não possua equivalentes muito piores do lado de cá da página, no mundo real, e, veja só, aqui há regras a serem cumpridas, certo? Qualquer um que tenha a menor dúvida a esse respeito deveria dar uma folheada nas histórias das guerras humanas (só pra começar).  

colapso

D: Quem são seus grandes heróis e heroínas na escrita? Existe um ou mais autores que tenham norteado irreversivelmente sua maneira de criar histórias?

RD: Eu tenho predileção pelos autores do tipo “contadores de histórias”, que, como eu, preferem focar no enredo e nos personagens, mas costumo ler de tudo. Alguns dos autores que mais me influenciaram e que amo até hoje com reverência são Stephen King, Cormac McCarthy, Roberto Bolaño, Clive Barker, Graciliano Ramos, Michel Houellebecq (este pela coragem de escrever coisas absurdas que ninguém mais teria coragem, e por escrevê-las tão bem), Faulkner, Margaret Atwood, Raymond Carver, Toni Morrison, Hemingway e a insuperável contista Flannery O’Connor.

D: Depois da pandemia de covid-19 o fantasma de um mundo apocalíptico voltou a nos assombrar com força total. Você acredita que em um futuro sombrio o universo presente em Colapso possa se manifestar? Existiu muita pesquisa na composição desse livro? 

RD: Eu acredito que a humanidade está sempre “à beira do colapso”. É como se o colapso (seja político, econômico, climático ou mesmo social) fosse uma espécie de “espada de Dâmocles” sobre a cabeça imaginária da humanidade. Então eu não sou lá a pessoa mais otimista do mundo em relação ao futuro. Eu acho que basta um azar grande o suficiente pra que tudo desmorone. Quanto à pesquisa, o fato de que eu sempre fui um grande leitor de livros de divulgação científica acabou ajudando bastante a conceber um dos cenários possíveis. Então houve, sim, uma pesquisa, mas não foi muito exaustiva e se deu mais durante a escrita, sobretudo pra verificar uma ou outra questão específica. 

D: É nítido que o cinema está precisando de novos títulos e, ainda assim, a indústria parece preferir a segurança dos remakes. O ambiente distópico de Colapso me parece bastante promissor a uma adaptação. Existe o desejo de tê-lo adaptado para as telas? Como você enxerga esse caminho tendo em vista o mercado atual?

RD: Ah, certamente! Não seria a realização apenas de um desejo, mas também de um sonho, embora eu pense mais em Colapso como uma “série” do que como um “filme”. Digo isso porque acredito que um filme se atrapalharia com o desenvolvimento de alguns elementos (por causa de tempo disponível mesmo). De qualquer forma, acho que o mercado audiovisual se encontra em um bom momento e está claramente em ascensão, de modo que quero cultivar a esperança de que isso acontecerá em algum momento.

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D: Existe uma questão interessante em relação aos personagens femininos de seu livro. Se por um lado muitas mulheres estão em situação de dor e desamparo, em outros momentos são elas que estão promovendo o sofrimento aos demais. Até que ponto questões de gênero debatidas à exaustão nas redes sociais influenciaram seu livro? Existiu essa influência ou o desejo consciente de abordar esses temas? Ou tudo o que ocorre em Colapso foi um trabalho puramente ficcional, uma consequência social de um ambiente que perdeu todas as rédeas?

RD: O grande estalo para uma das questões mais delicadas do livro foi nada mais nada menos do que a soma de duas observações: primeiro, a de que no Brasil, em média, duas mulheres são violentadas a cada minuto. Segundo, que isso acontece hoje, em pleno estado de Direito, com leis, poder de polícia, valores morais relativamente sólidos, ampla reprovação social (que alcança inclusive o sistema carcerário!). Então na época em que eu escrevia Colapso, a seguinte percepção atravessou minha mente: “Se esse tipo de coisa acontece hoje, em pleno estado dito civilizado, o que não aconteceria num contexto onde todas as bases da civilização estão ABSOLUTAMENTE ausentes ou corrompidas?”. Óbvio que percebi que a situação seria terrível, e a consequência direta dessa percepção foi outra, ainda mais clara: a de que, inevitavelmente, haveria uma reação, uma resistência, uma força em sentido contrário. Eu não pensei em discussões nas redes sociais, e nem foi um “desejo consciente de abordar o tema”. Foi mais uma consequência do que no meu entendimento seria plausível naquele contexto. Como era algo que fortalecia a história (e eu, repito, sou um escritor para o qual a história e os personagens são a GRANDE prioridade), não hesitei em abordar a questão.

D: Na sua opinião, qual a função da literatura de horror? Existe algo nessa modalidade literária tão mal interpretada que extrapole o mero entretenimento e possa contribuir para a vida das pessoas?

RD: Eu acho que a literatura de horror é uma espécie de sublimação, mas não num sentido estritamente freudiano justamente porque extrapola a realização individual do autor para atingir alguns centros nervosos do leitor e, quem sabe, alertá-lo de algo acerca do qual ele certamente iria querer estar preparado. É como ouvi certa vez o Sidarta Ribeiro falar sobre os pesadelos: servem para nos alertar acerca de possíveis perigos futuros.

D: Para escrever é preciso ler, e sabemos que você também esteve do outro lado das trincheiras, como livreiro. Como esse conhecimento do mercado e dos consumidores de literatura ajudaram em seu trabalho como escritor?

RD: O meu tipo de recomendação de leitura preferido e que funciona melhor é, de longe, a recomendação do tipo “leitor apaixonado”. Sabe quando alguém te recomenda um livro com um brilho nos olhos? Pois bem, enquanto livreiro eu tive incontáveis oportunidades de trocar esse tipo de experiência diretamente, seja de modo passivo ou ativo, com todo tipo de leitor. Também tive um clube de leitura onde cresci e melhorei bastante como leitor justamente analisando e discutindo outras percepções sobre um mesmo livro. Não posso deixar de lado o fato de que o trabalho em livraria também me ajudou a entender melhor o mercado. Tudo isso, inevitavelmente, ajudou e ajuda meu trabalho como escritor.

D: Além de uma máquina de escrever, você também é pai, e, até onde sabemos, um excelente pai. Como é conciliar o dia a dia de um escritor de horror duro-na-queda com o cotidiano de um pai de família?

RD: (Risos). Eu amo ser pai e amo meus filhos. Acho que eles me tornam uma pessoa melhor em inúmeros sentidos e às vezes nem me sinto digno do amor deles, que é tão puro e tão dedicado. Não sei, mas talvez muitos pais também se sintam assim, é parecido com aqueles momentos quando a gente pensa “meu Deus, essas crianças são tão puras e esse mundo é tão cruel, simplesmente não é justo que…”.  Um dos motivos pelos quais priorizo trabalhos domésticos é justamente para poder ficar o maior tempo possível próximo deles, mas, naturalmente, eles não são lá grandes ajudantes no momento da escrita (risos), motivo pelo qual prefiro escrever ou quando estão dormindo, quando estão na escola ou quando estão com a mãe ou a avó.

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RD: Não queremos pecar com spoilers, mas mesmo o brutal Colapso vez ou outra nos presenteia com algumas notas de esperança. Existe uma leveza, principalmente nas passagens mais solitárias de alguns personagens. Você acredita que a solidão, um certo isolamento social possa ser algo positivo nos dias de hoje? O que na atualidade torna o mundo violento?

RD: Eu acredito que momentos de introspecção e meditação são ótimos não apenas para escritores, mas para todo mundo. Sabe aquela caminhada solitária numa praia deserta, os pés descalços, olhando o horizonte e sem pensar em nada específico, mas ao mesmo tempo obtendo revelações acerca de todos os mistérios do mundo? Todos nós já tivemos momentos assim, certo? Mesmo que não necessariamente numa praia deserta ou não necessariamente de pés descalços (risos). Momentos assim são importantes, sempre foram e sempre vão ser, e todo mundo deveria buscá-los de vez em quando.

O que na atualidade torna o mundo violento? Não saberia apontar um elemento absoluto e que esgote a discussão, mas tenho uma tendência a pensar que a própria natureza humana é cheia de defeitos. Vou te contar uma história curtinha: certa vez um cara super gente boa, sem nenhum histórico de violência e amado por todos que o conheciam, chegou em casa e matou a família inteira a machadadas. Depois foi passear com o cachorro, ainda banhado em sangue, como se nada tivesse acontecido. É o tipo de coisa que faz com que a gente se pergunte: o que diabos aconteceu? Por que ele fez isso? O caso é que ele tinha um tumor no cérebro do tamanho de uma lima-da-pérsia que estava pressionando a região do cérebro responsável pelo controle dos impulsos. Complicado, né? Fico me perguntando como deveríamos julgar esse tipo de coisa.

D: Algumas palavras para nossos leitores, que agora serão os seus? 

RD: Ah, eu fico tentado a citar Dante a todos que irão atravessar as páginas vermelhas desse universo (“Ó, vós que entrais, abandonai toda a esperança”), mas a verdade é que a mensagem não é bem essa. É preciso cultivar a esperança, mesmo quando atravessamos o inferno (e talvez principalmente nesses momentos), e eu acredito mesmo nisso. Quanto ao mais, espero que se divirtam e tenham uma boa experiência de leitura, que este livro lhes seja uma companhia agradável e que, se possível, perdoem os eventuais deslizes do seu autor.

LEIA TAMBÉM: IRKA BARRIOS: “NA MINHA FICÇÃO HÁ MUITO DESSA RAIVA DE SER MULHER NUM MUNDO COM TANTA INJUSTIÇA”

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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2 Comentários

  • Tom Kalado

    27 de outubro de 2023 às 05:59

    Interessante!! ler um pouquinho sobre a concepção dessa obra.

  • Leonardo Félix De Avolio

    28 de outubro de 2023 às 09:18

    Roberto denser, em colapso, apresenta em ficção mas dentro do contexto de uma realidade contemporânea, visão sobre o caos social. Escritor jovem, talentoso,obra de Linguagem fácil e objetiva pra leitura. Parabéns

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