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5 referências a Edgar Allan Poe na 2ª temporada de Wandinha

Muito além da escola Nevermore…

13/08/2025

Ela está de volta para infelicidade geral dos DarkSiders que amaram odiar (ou odiaram amar) a primeira temporada de Wandinha na Netflix. A produção de Tim Burton estrelada por Jenna Ortega voltou com a promessa de entrar de cabeça no terror — mas sem perder o mau humor de sua protagonista altamente viral.

LEIA TAMBÉM: Jenna Ortega faz declarações polêmicas sobre Wandinha

Mais do que um fenômeno da cultura pop, Wandinha sempre fez um ótimo fan service para os amantes do gótico e do terror clássico, o que obviamente envolve Edgar Allan Poe. A primeira temporada já entregou várias referências a esse autor imortal, passando pela mais óbvia de todas, a escola Nevermore, em homenagem ao seu poema mais famoso, “O Corvo”.

A segunda temporada já chegou dando uma “voadora” (literal) para provar que Poe continua vivo no imaginário da série. Confira mais algumas referências ao autor que já surgiram nos primeiros episódios desta segunda fase de Wandinha:

1. O retrato de Poe

poe

Logo no primeiro episódio da temporada, quando a sereia adolescente Bianca Barclay (Joy Sunday) é chamada ao escritório do novo diretor da escola Nevermore, Barry Dort (Steve Buscemi), ele aponta para um retrato de Poe na parede, referindo-se a ele como “o nosso egresso mais famoso”. A referência é bem explícita, mas se você quiser algo mais sutil, o próprio Dort lembra um pouco a figura de Poe.

2. Os corvos

Outro cartão de visita do nosso autor gótico da marca Medo Clássico foi apresentado no primeiro episódio. Depois de “O Corvo” ter sido exaustivamente citado na primeira temporada, começamos a nova com as próprias aves. A Pira do Fundador construída pelos estudantes tem a forma de um imponente corvo.

Além disso, os próprios corvos entram em cena ao montarem uma emboscada para um detetive que está fotografando um casal na floresta. Uma cena que lembra muito outro mestre do terror: Alfred Hitchcock, com seu filme Os Pássaros.

3. O coração mecânico

Nevermore

O coração “tiquetaqueante” no centro da história de fantasmas contada por Ajax (Georgie Farmer) no episódio 1 parece ter sido fortemente inspirado no conto de Poe de 1843, “O Coração Delator” — publicado em Edgar Allan Poe: Medo Clássico Vol. 1

Contada através de uma animação ao melhor estilo Tim Burton, a história narra a história de um menino brilhante, mas de coração frágil que inventa um coração mecânico para si próprio. Só que isso o torna um homem frio e ambicioso, que frequenta a escola Nevermore e acaba encontrando ali a sua morte. 

“Diz a lenda que o seu corpo está enterrado aos pés da Árvore Caveira em uma cova não identificada. Mas se você colocar o seu ouvido no oco olho esquerdo da caveira, poderá ouvir seu coração mecânico”, explica Ajax. Lembra bastante a emblemática história de Poe, em que o protagonista é atormentado pelo coração pulsante do homem que ele assassinou e escondeu debaixo do assoalho.

4. O Café Delator

Wandinha Addams

No pátio da Nevermore tem um food truck chamado O Café Delator (no original, The Tell-Tale Café), mais uma referência a “O Coração Delator”. Ele pode ser visto no episódio 2 e, pra melhorar, ele vende produtos que homenageiam as história de Poe, como “Assassinato na Rua Macchiato”, em referência a “Os Assassinatos na Rua Morgue”.

5. Uma pilha de livros do Poe

Também no episódio 2, Wandinha precisa resolver um enigmazinho bem desagradável na torre do relógio que envolve descobrir qual livro está faltando das pilhas que estão ali. As obras envolvem lendas como H. G. Wells, Marcel Proust, Ann M. Martin e, é claro, Edgar Allan Poe.

LEIA TAMBÉM: 10 Livros para fãs de Wandinha

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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