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7 Mulheres extraordinárias da mitologia nórdica

A magia se encontra com as lendas nórdicas em No Coração da Bruxa

14/04/2022

Quando se pensa em mitologia nórdica os primeiros nomes que vêm à mente são os de Thor, Loki, Odin, além das imagens de vikings barbudos. Mas engana-se quem pensa que as lendas daqueles países gelados se limitavam às figuras masculinas. Histórias sobre deusas, valquírias, feiticeiras e guerreiras vikings enriquecem todo o imaginário nórdico.

LEIA TAMBÉM: LANÇAMENTO: NO CORAÇÃO DA BRUXA, DE GENEVIEVE GORNICHEC

Essas mulheres são celebradas com muita magia em No Coração da Bruxa, livro do selo DarkLove com todo o encanto da coleção Magicae. Na história de Genevieve Gornichec, Angrboda é uma gigante e destemida bruxa que retorna das chamas ao qual Odin a havia condenado por ela lhe ter negado informações sobre o seu futuro. A trama incorpora personagens importantes da mitologia nórdica, como Skadi, Loki, Hel, entre outros.

Através dessa obra, o leitor tem a oportunidade de conhecer melhor alguns elementos dessa cultura e ter contato com algumas de suas personagens femininas mais icônicas. 

Para celebrar as mulheres da cultura nórdica, a Caveira separou uma lista poderosa de personagens extraordinárias:

1. Skadi

Filha do gigante Thjazi, morto por Thor, Skadi assumiu a missão de vingar a morte do pai já que não existiam homens para assumir a tarefa. Ela pegou seu elmo e todas as armas que tinha ao seu dispor e viajou para Asgard. Apesar de ter chegado aos portões do reino dos deuses completamente armada, os habitantes locais lhe fizeram uma oferta: escolher seu marido entre os asgardianos apenas olhando para os pés deles. Skadi acreditava ter escolhido o belo Baldr, mas o dono dos pés era na verdade o deus do mar Njord.

Imagem de domínio público

O casamento dos dois foi marcado pelos gostos distintos: Skadi gosta das montanhas, onde ela pode caçar e esquiar, enquanto Njord prefere sua caverna escura perto da água. O casal tenta se revezar com as residências, passando nove dias em cada uma, mas Skadi não aguenta e acaba ficando de vez nas montanhas.

Acredita-se que ela seja mãe de dois importantes deuses nórdicos: Freyr e Freya, mas não há qualquer menção de sua participação na criação deles. Após se separar de Njord, ela passa a perseguir os próprios interesses, o que inclui alguns casos com Odin.

2. Brynhild

Chamada também de Brynhildr, Brunhild, Brunhiled ou Brunhilda, Brynhil é uma valquíria que, após ter apoiado o herói errado em uma batalha assistida por Odin, é transformada em mortal e aprisionada em um castelo, adormecida dentro de um círculo de fogo. Ela é resgatada por Sigurd, um cavaleiro que promete se casar com ela assim que completar sua missão de matar o rei Gjuki. 

Porém, a esposa de Gjuki é uma feiticeira que quer que Sigurd se case com sua filha Gudrun. Para isso, ela dá ao cavaleiro uma poção que o faz se esquecer de Brynhild. Para a ex-valquíria a feiticeira tem outros planos: fazer com que seu filho Gunnar a resgate e se case com ela.  No entanto, Gunnar não consegue atravessar o anel de fogo.

Imagem de domínio público

Para resolver o impasse, Sigurd assume a forma de Gunnar, passa o círculo de fogo e resgata Brynhild, que se casa com o filho da feiticeira acreditando que ele a resgatou. Durante uma briga com o marido, ela descobre toda a verdade sobre o resgate forjado e jura se vingar de todos.

Brynhild mata o filho mais jovem de Sigurd e depois assassina o cavaleiro durante o sono. Quando a pira funeral dele é acendida, ela pula para as chamas e morre ao lado de Sigurd. Os dois caminham juntos em direção ao Hel sem que Brynhild tenha qualquer tipo de arrependimento. 

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3. Lagertha

Lagertha, também conhecida como Ladgerda, era uma guerreira membro de um grupo que recebe o lendário herói Ragnar Lothbrok em uma missão de vingança contra o rei da Suécia. A personagem é descrita como uma habilidosa guerreira que tinha “a coragem de um homem” e lutava dentre os mais destemidos.

Imagem de domínio público

Ragnar fica tão impressionado com Lagertha que atribui a vitória a ela e decide se casar com a guerreira. Porém, ela coloca um cão e um urso de guarda para mantê-lo longe. Ragnar mata os animais, casa com Lagertha e eles têm três filhos. Porém, depois de um tempo o herói se ressente da tentativa da esposa de afastá-lo com os bichos e decide se divorciar.

4. Hervor

Essa mulher é a heroína da saga de Hervarar. Ela era filha de Angantyr, que tinha uma espada mágica chamada Tyrfing, enterrada com ele após ter morrido em um duelo. Hervor viaja com sua tripulação à ilha onde seu pai está enterrado. Ela invoca seu espírito e exige sua espada. O fantasma de Angantyr aparece e implora que ela desista da missão, mas ela insiste e o pai acaba abrindo seu túmulo e lhe entregando a espada.

Imagem de domínio público

A arma, no fim das contas, só traz problemas ao seu proprietário, e Hervor embarca em uma série de aventuras antes de se casar. Seu filho Heidrek herda a espada e, com ela, todos os problemas que sua mãe também enfrentou. O aspecto mais memorável sobre Hervor está na sua determinação e por ter desafiado o espírito do próprio pai quando ele lhe pediu para desistir da espada.

5. Gudrid Thorbjarnardóttir

Essa mulher com um nome praticamente impronunciável na língua portuguesa estava entre os primeiros exploradores da América do Norte, quase mil anos antes de Cristo — e mais de dois mil anos antes de Cristóvão Colombo. Gudrid era originalmente da Islândia, mas viajou com o pai para se estabelecerem na Groenlândia. Lá, ela perdeu o marido e logo se casou com o irmão caçula de Leif Erikson, Thorstein. Gudrid acompanhou o marido e o cunhado na expedição da América do Norte, em especial a região de Vinland, rica em vinhas selvagens — acredita-se que essa região estivesse localizada no Golfo de São Lourenço, no Canadá.

Créditos: Lynn Hatzius

Thorstein morreu durante a viagem e Gudrid retornou à Groenlândia. De volta, ela se casou mais uma vez e retornou a Vinland com o novo marido para se estabelecer por lá. Dizem que o filho deles, Snorri Thorfinnsson, foi o primeiro europeu nascido na América do Norte. Estudiosos acreditam que a saga de Gudrid tenha se inspirado em uma figura histórica.

6. Sigrid, a Orgulhosa

Como o nome sugere, Sigrid era uma rainha sueca que se recusava a viver sob as regras dos outros. Ela era casada com Erik, o Vitorioso e, após sua morte, decidiu governar sozinha. A rainha viúva chegou a ser cortejada por outros homens de origem nobre, mas percebeu que eles estavam apenas interessados em suas terras e riqueza. Sigrid certa vez convidou tais pretendentes para uma festa na qual, após eles e seus homens terem bebido até cair, ela fechou os salões e os queimou até a morte — esse era seu aviso para que outros homens nem se dessem ao trabalho de cortejá-la.

Imagem de domínio público

O infâme Olaf Tryggvason, conhecido por ter convertido a população da Noruega ao Cristianismo através da tortura, supostamente também teria pedido a mão de Sigrid em casamento, além de ter insistido que ela se tornasse cristã. Quando a rainha se recusou, ele a estapeou em público. Claro que isso não ficou barato para uma rainha apelidada de Orgulhosa: Sigrid se casou com Sweyn Forkbeard, por causa de sua influência, e orquestrou a Batalha de Svolder, na qual Olaf foi assassinado.

7. Unn, a de Mente Profunda

Filha de Ketil Flatnose da Noruega, Unn fugiu para a Escócia após a ascensão de Harald Fairhair em seu país natal. Quando seu pai e filho morreram, ela percebeu que sua situação na Escócia se tornaria precária, por isso, viajou para explorar a Islândia antes de se estabelecer. Ela liderou um grupo de homens que eram tão leais a ela que nenhum deles aceitava contratos de casamento que pudessem prejudicar as propriedades ou o poder de Unn.

Até o fim de sua vida, Unn se tornou chefe da própria família e governou terras no sul da Islândia. No dia do casamento do seu neto, Olaf Feilan, ela acompanhou os preparativos e a cerimônia e se retirou aos seus aposentos — onde faleceu pacificamente enquanto dormia.

LEIA TAMBÉM: A CASA DA BRUXA NATURAL: 5 DEIDADES PROTETORAS DO LAR

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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3 Comentários

  • Enilda Maria Zimmermann

    5 de março de 2023 às 12:30

    Gostei muito dos resumos vou procurar pelos livros .

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