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As 10 assassinas mais letais de todos os tempos

Conheça os crimes chocantes destas lady killers

24/07/2023

Bundy, Gacy, Dahmer… quando se fala em serial killer a primeira imagem que vem à mente é a de um homem. Mas várias mulheres ao longo da história provaram que as assassinas podem ser tão letais e cruéis quanto qualquer criminoso. Se você já leu Lady Killers sabe muito bem do que eu estou falando.

LEIA TAMBÉM: 5 ASSASSINAS EM SÉRIE POUCO CONHECIDAS

E para mergulhar ainda mais profundamente nos motivos, contextos e maneiras com que essas criminosas ceifaram vidas, Damas Mortais é um título indispensável para os nossos arquivos Crime Scene. Através de uma extensa pesquisa e uma escrita envolvente, Jennifer Wright traz uma representação autêntica e ousada dessas lady killers. Uma obra que levanta a questão do que realmente significa ser uma mulher forte e poderosa em um mundo muitas vezes dominado pela violência masculina.

damas mortais

Os motivos que levaram essas mulheres a matar são vários e merecem um estudo mais aprofundado, mas isso não diminui em nada o impacto de seus crimes. Se você também é intrigado por este assunto, a Caveira separou uma lista com as assassinas mais letais de todos os tempos:

1. Amelia Dyer

Número de vítimas: possivelmente mais de 400

A enfermeira e parteira acabou criando uma “fazenda de bebês” e se tornou uma assassina em série que agiu na Grã-Bretanha na segunda metade do século XIX. Na Era Vitoriana as tais “fazendas de bebês” eram um negócio lucrativo, no qual cuidadores “adotavam” crianças que eram indesejadas pelos pais por um valor… só que muitas delas acabaram maltratadas e até mesmo assassinadas.

amelia dyer

Dyer costumava pegar essas crianças e o pagamento, só para deixá-las morrer de fome. Mais tarde, ela adotou métodos mais ágeis de matar os bebês para fazer mais dinheiro. Um médico local suspeitou do número exorbitante de crianças mortas sob os cuidados dela e pediu uma investigação, que descobriu restos mortais de crianças no rio Tâmisa que poderiam ser rastreados até Amelia Dyer. A assassina foi enforcada pelos seus crimes em 1896 e acredita-se que tenha matado mais de 400 bebês.

2. Miyuki Ishikawa

Número de vítimas: possivelmente 103 (mas o número pode variar entre 85 e 169)

Esta parteira matou um número desconhecido de crianças no fim dos anos 1940 no Japão, com a ajuda de cúmplices. Estima-se que o número de vítimas seja algo entre 85 e 169 pessoas, com uma estimativa geral de 103. Ishikawa era paga para matar as crianças, alegando que seus serviços eram mais baratos do que criar crianças “indesejadas” — muitas de suas vítimas eram crianças abandonadas em um período de pós-guerra, quando o Japão teve um problema sério de muitos órfãos no país.

Miyuki Ishikawa

A incerteza sobre o número de vítimas permanece até hoje porque o país tem costume de cremar seus falecidos. Cinzas possivelmente ligadas aos crimes de Ishikawa até foram encontradas em uma funerária, mas é impossível estimar o número certo de crianças assassinadas por ela. Ishikawa foi sentenciada a quatro anos na prisão por apenas cinco assassinatos. Depois deste caso ter ganhado ampla repercussão, descobriram que muitos abrigos de crianças abandonadas cometiam os mesmos crimes que a assassina.

3. Juana Barraza

Número de vítimas: entre 42 e 48

Apelidada de “assassina de velhinhas”, Juana Barraza foi uma lutadora profissional mexicana e assassina em série que matou entre 42 e 48 idosas entre 1998 e 2006. Sua tática era bater à porta das vítimas fingindo ser uma funcionária pública, ganhando a confiança das senhoras antes de atacá-las, estrangulá-las com fio de telefone ou roupas e roubar os pertences delas.

juana barraza
Reprodução

Barraza foi presa em 2006 e condenada por 16 homicídios e roubo qualificado em 2008. Ela foi sentenciada e 759 anos de prisão, onde permanece até hoje. Acredita-se que sua motivação para matar vítimas tão específicas tenha origens no ódio que nutriu pela mãe, que permitia que homens a estuprassem quando ela era criança.

LEIA TAMBÉM: OS 6 PRINCIPAIS MITOS SOBRE SERIAL KILLERS

4. Jane Toppan

Número de vítimas: 31 (podendo chegar a 70)

Também conhecida com “Jane Alegre” graças à sua atitude animada, Jane Toppan era uma enfermeira que foi responsável pela morte de dezenas de pacientes. Ela admitiu ter assassinado 31 pessoas após sua prisão em 1901 utilizando uma combinação de remédios e substâncias químicas. Seus “coquetéis letais” incluíam morfina e atropina.

jane toppan

Toppan, no entanto, não foi considerada culpada de seus atos por causa de um diagnóstico de insanidade. Ela foi internada pelo resto da vida no hospital psiquiátrico de Taunton. Acredita-se que ela tenha assassinado até setenta pessoas ao longo dos vinte anos de carreira.

5. Gesche Gottfried

Número de vítimas: 15

A assassina alemã usou arsênico para envenenar e matar quinze pessoas entre 1813 e 1827. Para não levantar suspeitas, ela misturava o veneno na comida de suas vítimas enquanto “cuidava” delas. Gottfried matou seus pais, dois maridos, um noivo e crianças. Ela foi a última pessoa a ser executada publicamente na cidade de Bremen.

veneno

A história da assassina foi contada na graphic novel Veneno: Anjo de Bremen, de Barbara Yelin e Peer Meter, contando sua história a partir de uma investigação sobre a vida, julgamento e morte da serial killer.

6. Nannie Doss

Número de vítimas: 11

Mais conhecida como Nannie Doss, Nancy Hazle foi uma serial killer que ceifou a vida de onze pessoas ao longo de trinta anos — incluindo seus pais e filhos. Ela começou a matar seus filhos com veneno em 1920 e depois disso vários parentes dela começaram a morrer sem levantar suspeitas… até que um médico pediu uma autópsia de uma morte suspeita e descobriram traços de arsênico.

nannie doss

Isso levou à descoberta de que Doss havia matado quatro maridos, dois filhos, duas irmãs, sua mãe, dois netos e uma sogra. Outros apelidos de Nannie Doss foram “Vovó Sorriso”, “Assassina dos Corações Solitários”, “Viúva Negra” e “Dama Barba Azul”. Ela foi sentenciada à prisão perpétua após se confessar culpada e morreu em 1965.

7. Dorothea Puente

Número de vítimas: 9

Dorothea Puente administrava uma pensão em Sacramento, Califórnia, onde matou idosos e inabilitou mentalmente muitos de seus hóspedes com soníferos e sufocando-os. Com isso, ela sacava a aposentadoria deles e ficava com o dinheiro. A matança da assassina começou por volta de 1982, quando ela passou a alugar seu apartamento.

dorothea puente
Getty Images

Puente foi acusada de nove assassinatos e condenada por três, recebendo duas sentenças de prisão perpétua. Ela morreu em 2011, aos 82 anos, na prisão. A polícia recebeu a denúncia sobre a pensão quando um homem com deficiência foi dado como desaparecido, o que levou à descoberta de sete corpos na propriedade.

8. Aileen Wuornos

Número de vítimas: 7

Responsável pela morte de sete homens no estado norte-americano da Flórida entre 1989 e 1990, Aileen Wuornos alegou que todos os homicídios teriam sido cometidos em legítima defesa após esses homens terem-na estuprado ou tentado estuprá-la enquanto ela trabalhava como prostituta.

aileen wuornos

Wuornos foi presa em 1990 e condenada por seis dos assassinatos. Ela foi sentenciada à morte e executada por injeção letal em 2002, ano anterior ao lançamento do filme Monster: Desejo Assassino, dirigido por Patty Jenkins e estrelado por Charlize Theron e Christina Ricci, que deixou a história da assassina ainda mais conhecida. 

9. Kristen Gilbert

Número de vítimas: 4

Gilbert era uma enfermeira que foi condenada por quatro assassinatos e duas tentativas de homicídio em um hospital de Massachusetts. Sua técnica era injetar em seus pacientes altas doses de epinefrina, um estimulante cardíaco que é indetectável e causa parada cardíaca. Quando soava o sinal de emergência do quarto do paciente, ela mesma respondia. A assassina foi condenada a quatro prisões perpétuas consecutivas e atualmente está deitada no Federal Medical Center de Carswell, no Texas.

kristen gilbert

10. Judy Buenoano

Número de vítimas: 3 (possivelmente 4)

Também conhecida como Viúva Negra, Judy Buenoano foi uma assassina que matou o marido, o filho e um namorado em um período de doze anos. Em 1963 ela se casou com James Goodyear e lentamente o envenenou com arsênico até que ele faleceu em 1971. Isso permitiu que a assassina recebesse uma farta quantia do seguro de vida

Judy Buenoano

No ano seguinte, ela conheceu Bobby Morris e garantiu que ele tivesse um seguro de vida antes de envenená-lo também, culminando na sua morte em 1977. Em 1980 ela envenenou o próprio filho, Michael, e virou um barco no qual estava remando com ele, fazendo com que o corpo dele afundasse. 

Os crimes de Buenoano foram descobertos em 1984 e ela foi sentenciada à morte, o que ocorreu em 1998. A assassina foi a primeira mulher a ser executada na Flórida em 150 anos. Também acredita-se que ela estivesse envolvida em um assassinato ocorrido em 1974 no Alabama e numa tentativa de homicídio de seu noivo John Gentry.

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Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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