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Conheça Catherine Ryan Hyde, autora de Para Sempre vou te Amar

Depois de cativar os darksiders com "Leve-me com Você", a escritora está de volta

14/05/2021

Se tem uma escritora que captura bem a essência do selo DarkLove é Catherine Ryan Hyde. Com suas abordagens otimistas na vida de pessoas comuns, ela traz aos leitores temas como superação de dificuldades ou abuso, jornadas por lugares pitorescos e temas como alcoolismo, dilemas de diversidade sexual e outras causas sociais.

Depois de cativar os darksiders com Leve-me com Você, a escritora está de volta com Para Sempre vou te Amar. Aqui, Catherine guia o leitor em uma busca por um lar definitivo e, acima de tudo, por pertencimento. E a busca por seu lugar no mundo nem sempre envolve apenas uma localização, mas sim as pessoas que estão ao nosso lado, que deixam a jornada mais leve.

LEIA TAMBÉM: JORNADAS PODEROSAS: AS CONEXÕES ENTRE OS LIVROS DO UNIVERSO DARKLOVE

Autora de mais de 30 livros, Catherine Ryan Hyde conquistou o status de best seller em países como Estados Unidos e Reino Unido. Nascida em uma família de escritores e passando boa parte de sua vida em Buffalo e na cidade de Nova York, ela frequentemente se inspira na metrópole para situar personagens – seja apenas em trechos ou na história completa.

A escritora atribui sua transformação de “a última criança a ser escolhida para o time” a uma autora de sucesso à sua professora preferida, Lenny Horowitz, que a incentivou na literatura. Antes de se dedicar ao mundo das palavras, Catherine trabalhou como treinadora de cães, guia turística e em uma padaria.

Catherine Ryan Hyde
Créditos: © 2019 The Tribune (San Luis Obispo)

Um de seus maiores sucessos, A Corrente do Bem, acabou ganhando as telonas em um filme estrelado por Helen Hunt. Ela se inspirou em uma experiência pessoal para criar a narrativa: seu carro pegou fogo na “vizinhança ruim” onde morava, como a própria Catherine definia, e duas pessoas completamente desconhecidas lhe ajudaram e foram embora antes mesmo que ela pudesse lhes agradecer.

Entre viagens e o convívio com animais

Em sua vida pessoal, Catherine Ryan Hyde tem duas paixões amplamente conhecidas: animais e viagens com tons de aventura. Aliás, a página sobre ela no site da autora dedica a maior parte do espaço aos seus bichinhos de estimação e às viagens que ela já realizou.

Atualmente, ela possui um gato chamado Jordan, uma cadelinha chamada Chloe, um cavalo chamado Soul (com quem pratica hipismo) e um pônei chamado Opal Moon. Recentemente ela perdeu sua companheira mais antiga: Ella, uma cachorrinha que já tinha 15 anos e cultivava uma bela amizade com Jordan – e que foi amplamente divulgada por Catherine em suas redes.

Catherine Ryan Hyde 01
Créditos: catherineryanhyde.com

Sua paixão por escaladas e caminhadas de aventura em diferentes lugares do mundo também recebe destaque no seu site. Ela já escalou duas vezes o Grand Canyon e mochilou pela Trilha Inca para Machu Picchu, no Peru. Em 2016, a escritora viajou ao Nepal para subir a parte mais baixa do Himalaia, chegando a um hotel no caminho para o Everest que fica a quase 4 mil metros de altitude.

Aliás, em suas experiências pelo Himalaia e pelos Andes, a autora concluiu que, por mais que goste das aventuras e das escaladas, nunca mais subirá a altitudes maiores que 4 mil metros. “Respirar é bom, eu dependo disso”, brinca.

O processo de escrita de Catherine Ryan Hyde

Em entrevista ao site Writer at Play, Catherine compartilhou um pouco de seu processo criativo, que lhe ajuda a criar tantas histórias fascinantes. A autora revelou que separa um momento no dia apenas para escrever, geralmente no período da manhã. “Se eu tenho algo pronto, eu sento para escrever de manhã. Acordo, faço um pouco de yoga e alongamentos, um pouco de meditação, bebo uma xícara de café e começo”.

O local escolhido por ela é a sua cadeira na sala de estar, mas nem sempre foi assim. “Quando minha mãe estava viva e dividia a casa comigo na aposentadoria, e minha irmã e os filhos vinham visitar regularmente, nós criamos um estúdio para mim. Ele ficava em cima da garagem”. Agora, com a casa mais silenciosa, ela senta na sua cadeira de gravidade zero, que, segundo ela, “é melhor para as costas do que uma cadeira de escrivaninha”. A escritora possui uma espécie de mesa de colo e escreve em seu laptop.

Apesar de não ter qualquer ritual especial para escrever, Catherine afirmou que gosta de ter uma boa ideia da cena seguinte antes de produzir. “Acho que precisamos tomar um pouco de cuidado ao dizer que ‘precisamos’ escrever. Eu só preciso de uma ideia e estou pronta para escrever”, explica.

Por ser uma escritora tão experiente, Catherine Ryan Hyde tem dicas valiosíssimas para quem também quer seguir esta carreira. Tudo começa com criar um documento digital e se desafiar a escrever a primeira cena. “Se eu tenho algo em andamento, mas não consigo evoluir com o próximo capítulo ou cena, abro o documento para adicionar apenas uma frase ou parágrafo. Quase sempre eu acabo com várias páginas escritas antes de fechar o documento”.

Para aqueles que não conseguem evoluir com a sua obra, ela aconselha que seja dado um passo para trás e reavaliado o verdadeiro interesse do escritor naquela história. Se este for o caso, Catherine recomenda que o projeto seja deixado de lado. “Você deve ter perdido o interesse por um motivo. Não jogue fora. Nunca jogue nada fora. Apenas se permita trabalhar em algo novo. Se não estava te inspirando a escrever, provavelmente terá problemas em inspirar um desconhecido a ler. Tente encontrar um projeto que seja empolgante e que te chame de volta ao trabalho”.

LEIA TAMBÉM: AS LIÇÕES DE EMPATIA EM LEVE-ME COM VOCÊ

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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