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Katherine May: “Você não vai evitar outro inverno, mas será capaz de viver melhor no futuro”

DarkBlog entrevista a autora de Inverno da Alma

27/07/2023

A natureza não evita o inverno e não fica torcendo para que ele não venha. Ela simplesmente se adapta a esse período para florescer com força total na primavera. Somos seres naturais que também precisam enfrentar seus próprios invernos emocionais, e é sobre esse recolhimento necessário que Katherine May fala no livro Inverno da Alma, lançado pela Magicae.

LEIA TAMBÉM: LANÇAMENTO: INVERNO DA ALMA, POR KATHERINE MAY

Na obra, ela nos apresenta ao conceito de invernar, um recolhimento necessário, mas na maioria das vezes ignorado pelas pessoas. Para compreender melhor o que seriam esses períodos nos ciclos da vida, conversamos com Katherine e falamos sobre burnout, emoções humanas e, claro, um pouco de magia. Confira a entrevista exclusiva:

DarkBlog: No livro você fala sobre o lado produtivo dos nossos invernos pessoais, apesar de eles serem indesejados e muitas vezes ignorados pelas pessoas. Você sempre encarou as coisas desta maneira? Como chegou a esta conclusão?

Katherine May: Não, nem sempre eu vi as coisas dessa maneira. Não é que eu tenha aprendido a gostar dos meus invernos, porque eles nunca são divertidos, e passei boa parte do livro deixando claro de que esse não é um livro que vai dizer “ei, é ótimo! Só coloque um sorriso no rosto e passe por isso, e é bem benéfico”, não é nesse sentido. Eles são bem desagradáveis, mas o que eu aprendi em vários dos meus próprios invernos é confiar que esse espaço é um processo de transformação e de mudança. Sim, é doloroso, mas também sei que, olhando para trás, eu raramente quero voltar a ser aquela pessoa que eu era antes do inverno ter chegado. Eles geralmente surgem como uma resposta a mudanças que eu não consigo parar. Um bom exemplo é quando alguém que você ama morre e isso resulta em um longo processo de luto. Eu adoraria que essa pessoa não tivesse morrido? Sim. Mas eu não posso controlar isso. Não posso controlar se vou perder alguém ou não, isso é inevitável. Mas amadureci em sabedoria e empatia para saber que essa é a vida naquele momento. Acredito que, no mínimo, saímos destes períodos com algo que podemos transmitir aos outros e que podemos contribuir com o mundo.

Inverno da Alma

D: Em Inverno da Alma você relata um episódio em que foi colocada em licença médica por causa de dores severas e mencionou estar de certa forma satisfeita por ter que lidar com os sintomas físicos em vez de algo como estresse. Por que as pessoas só admitem a necessidade do descanso quando surge alguma condição física que as obrigue a isso?

KM: É interessante, não é mesmo? Porque somos treinados a pensar que a saúde mental, ou coisas como estresse e depressão, são de alguma maneira controláveis e que é algo que podemos superar se agirmos corretamente. E isso não é verdade. É uma condição tão grave quanto quebrar uma perna. Esse é um livro de memórias e escrevi sobre o meu próprio processo de invernar, e houve um momento em que eu realmente senti essa imensa vergonha do nível de estresse que eu estava suportando. Eu me senti quase grata de que também havia uma dor física, porque era algo sobre a qual eu poderia falar que seria considerada aceitável, diante do que eu estava enfrentando, em vez de precisar ter aquela conversa emotiva dizendo que eu realmente estava tendo dificuldade em lidar com a minha carga de trabalho e com o estresse emocional inerente ao meu trabalho. Infelizmente eu acredito que estamos longe de mudar isso de verdade. Mas espero que seja uma conclusão compartilhada entre milhões de pessoas que se dão conta de que a maneira com a qual estão levando a vida está pesando contra elas enquanto seres humanos sobreviventes de tais condições. É absolutamente impossível sobreviver assim, muito menos prosperar. Há uma espécie de movimento em massa de abandonar ambientes de trabalho muito tóxicos. E eu aplaudo esse reconhecimento de que podemos viver melhor. Às vezes não é o trabalho em si que é ruim, mas precisamos aprender a melhorar e a tornar esses ambientes, no mínimo, salubres. Por que não tornar ambientes de trabalho lugares legais? Não creio que seja algo impossível.

D: Vivemos em uma sociedade que não apenas não valoriza o descanso e o recolhimento, como os desprezam de certa maneira, considerando-os algo preguiçoso. Hoje em dia até mesmo o nosso descanso parece precisar ser produtivo — consumindo livros, filmes e séries que todo mundo está comentando, por exemplo. É como se o nosso lazer se tornasse também uma obrigação. Como mudar essa percepção de “descanso”? 

KM: Atualmente existem muitos movimentos no mundo para realmente defender o descanso como algo valioso por si só. Refiro-me a pessoas como Tricia Hersey, que tem um perfil incrível no Instagram (@thenapministry), cujo ministério virou um livro e fala sobre a justiça do descanso, particularmente do ponto de vista dela, que é uma mulher afro-americana. Uma das coisas que realmente precisamos fazer é acabar com essa cultura de que precisamos ter produtividade máxima em todos os momentos da nossa vida. Por exemplo, um jornal no Reino Unido que esses dias publicou esse artigo “23 maneiras de se exercitar mais durante a semana”, e tinha coisas como “se você está assistindo TV, faça alguns abdominais”. Não! Não enquanto você está assistindo TV, que já é algo maravilhoso para se fazer por si só. Você não precisa combinar atividades. Acredito que quando começarmos a compreender essa epidemia de burnout que está ocorrendo no mundo todo, nos daremos conta de que uma das principais características do burnout é o multitasking, é fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. Há anos eu estou tentando fazer apenas uma coisa por vez e é tão difícil, psicologicamente e até mesmo fisicamente. Mas estou construindo períodos de descanso na minha vida sabendo que também trabalho, e trabalho com esforço suficiente, mas não preciso ganhar o campeonato mundial de quantas horas passo no trabalho porque não é nisso que está o meu valor.

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D: Além de tudo isso, hoje temos as redes sociais, das quais as pessoas não conseguem se desligar e onde todo mundo parece ser feliz e produtivo o tempo inteiro. Você acredita que está mais difícil “invernar” nos dias de hoje?

KM: Chega a ofender e até mesmo a deixar as pessoas bravas a ideia de que você precisa tirar um tempo de descanso. Tem também uma dimensão política nisso, porque muitas pessoas acreditam que tirar um tempo é estruturalmente impossível. Mas o problema sobre o qual eu falo não é o de escolher parar, é ser parado. É sobre aqueles momentos em que você chegou a um ponto que tentou tanto não parar, e tentou superar, e tentou negar aquilo que está enfrentando, que aquilo acaba te pegando. Você acaba ficando doente, sua saúde mental entra em colapso e se torna uma crise. Não entendo como demos um jeito de ignorar isso, mas, sim, acredito que está se tornando cada vez mais difícil por causa da cultura da produtividade, na qual eu caí nos meus 20 e poucos, quando acreditava que era a coisa mais importante do mundo. Isso acabou comigo. E também por causa das circunstâncias econômicas, que atualmente estão bem difíceis. As pessoas estão apenas tentando ganhar mais dinheiro trabalhando por mais horas, e o livro não menciona particularmente isso, mas por trás existe um problema estrutural que as pessoas estão enfrentando, e o mundo está se tornando tão implacável que precisamos encontrar maneiras de deixar esse redemoinho relaxar por um tempo, porque existem tantas coisas que precisamos ser capazes de fazer. Um dos meus pais estava sempre ocupado, e jamais quero passar isso para o meu filho, essa sensação de que estou sempre com pressa e nunca disponível. Passei a minha vida inteira tentando descobrir como não ser assim, e é difícil. Mas é tão importante. Tudo se resume a estar disponível para o outro e ter belas relações com as pessoas que amamos em vez de estar o tempo todo priorizando a pressa pela pressa.

invernar inverno da alma

D: Você certa vez disse que boa parte do nosso sofrimento em relação ao inverno está justamente em tentar evitá-lo ou adiá-lo. Percebemos que somos condicionados a acreditar que existem sentimentos “bons”, como a felicidade, e “ruins”, como a tristeza. Como podemos ressignificar tais sentimentos?

KM: Uma das dádivas que ganhamos com a nossa humanidade é esse espectro de emoções, que não é apenas a felicidade, mas também tristeza, nostalgia, ânsia, amargura, todos estão lá. E frequentemente tentamos sentir apenas um pequeno fragmento deste vasto leque de emoções. Uma das coisas que gosto de fazer é me permitir experimentar esse espectro completo da minha humanidade ao sentir todas essas emoções. Cada uma delas tem sua beleza genuína e cada uma delas transforma, está nos dizendo algo. Vou além e afirmo que essa ideia de ser feliz o tempo inteiro é tão rasa para se viver. Não apenas é impossível de qualquer maneira, e estamos constantemente falhando porque simplesmente não podemos fazer isso, mas é muito raso. Às vezes eu quero me sentir triste, existem tantas coisas tristes no mundo. Quero abraçar isso por completo. Preciso me sentir com raiva às vezes porque é assim que eu me defendo e aprendo a defender os outros. Preciso passar algum tempo com raiva. Temos esse medo de que se entrarmos num estado de tristeza ou de raiva, ou qualquer outro, seremos rotulados de negativos e jamais sairemos disso. Mas a verdade é que sairemos muito mais rápido desse estado se nos envolvermos com ele, se percebermos o que está nos dizendo, de sentirmos tais sentimentos. Apenas precisamos aprender que é seguro fazer isso. 

D: Recentemente passamos por uma pandemia que induziu uma espécie de “inverno coletivo” no mundo inteiro. Você acredita que este período produziu aprendizados generalizados e duradouros na humanidade? Em que sentido?

KM: Sim e não. Por um lado, sim, decididamente estamos vendo os desdobramentos, vemos pessoas que foram mudadas para sempre pelo contato com a morte, e por consequência, com a vida. Cresci em uma sociedade em que você poderia evitar pensar que a morte existia. E por chegarmos mais perto dela, passamos a compreendê-la melhor. Em um sentido mais leve, vemos um monte de gente se dando conta de quão valioso foi ter a oportunidade de recuar por um tempo daquela cultura apressada na qual estávamos envolvidos. Pessoas passaram a trocar de emprego, a trabalhar com algo que tem mais significado para elas, a trabalhar de casa ou se mudando das cidades para áreas mais rurais e ter uma vida mais tranquila. Isso é maravilhoso. São pessoas realmente se envolvendo com o seu propósito. No entanto, me preocupo que não tenhamos aprendido enquanto sociedade, e particularmente num sentido político. É muito decepcionante ver a velocidade com que tais aprendizados desapareceram. Existe esse sentimento de que precisamos voltar ao normal, à sociedade que existia antes, e isso não leva em considerção todas as pessoas que não conseguiam lidar com aquela sociedade, mas também descarta todo o aprendizado coletivo pelo qual muitos de nós passamos. Uma das coisas que me chocam é que no meu país não criamos uma maneira de lamentar as mais de 200 mil pessoas que morreram. Para mim essa é uma enorme perda de oportunidade de encontrar algo que nos una e de ajudar as pessoas que estão sofrendo. Fico decepcionada por quão pouco mudamos em algumas maneiras. Mudamos enquanto indivíduos, mas não como um todo.

D: Em sua obra você faz várias metáforas entre os nossos sentimentos e os ciclos da natureza, enunciando, inclusive, como animais e plantas lidam com o inverno. O que temos a aprender com a natureza neste sentido?

KM: Muito. A natureza não enfrenta o inverno, não fica desejando que ele não venha, não liga o aquecedor central e acende as luzes para não sentir o frio. Ela não tem a oportunidade de fazer isso, e por esse motivo podemos observar como a natureza funciona em ciclos. Alguns animais hibernam, se agrupam ou migram. Eles fazem mudanças para se ajustar ao inverno. Passei bastante tempo escrevendo sobre árvores no inverno e sobre o maravilhoso processo das folhas caindo. De fato, as árvores estão tão vivas nestes períodos em que aparentam estar tão esqueléticas e sem vida. Isso nos leva a uma compreensão diferente do tempo, de como ele é um processo cíclico, não linear. Quando passamos a nos envolver com o tempo como um ciclo, temos uma percepção muito diferente de como a nossa vida funciona. Não esperamos que tudo progrida com o tempo, que sempre estamos subindo, que tudo precisa ser melhor e maior. Em vez disso, podemos pensar em como ao longo dos meses, anos e décadas vamos atravessar ciclos em que às vezes estamos crescendo e criando, e às vezes estamos nos recolhendo, refletindo, gestando novas ideias com aquilo que aprendemos. Esses períodos de compreender o ciclo se tornaram muito significativos para mim, e uma maneira muito mais útil de entender a minha vida, em vez de esperar que eu esteja subindo o tempo inteiro. Não é assim que fomos feitos.

D: Bruxas naturais costumam se guiar pelas estações do ano e ser mais alertas e intuitivas em relação a si próprias. Existem até vertentes que valorizam bastante o autocuidado. Podemos dizer que existe algum tipo de magia em “invernar”?

KM: Sem dúvida. É aquele tipo de compreensão mágica, com entendimentos análogos e aquele envolvimento mais profundo com o mundo natural e a troca de dádivas entre os dois. Eu moro perto do mar, então me considero uma bruxa do mar. Na Inglaterra, as bruxas do mar trabalham com nós, criando esses nós bem apertados que os marinheiros podem desatar pelo mar. Essa compreensão de magia precisa voltar. Não é sobre impor a sua vontade sobre o mundo natural, é sobre compreender o mundo natural com tanta profundidade que você possa trabalhar com ele. A flutuar em suas marés. Sei que Inverno da Alma tem muita ressonância na comunidade Wicca e com as bruxas solitárias, e amo isso. É tão importante, e acredito que não apenas há alguma magia, mas alguma bruxaria nisso. Sem dúvida há alguma mágica feminina nisso.

inverno da alma

D: Como podemos identificar nossos períodos de invernar? Que conselhos você daria para quem sempre negou ou ignorou tais sentimentos ou períodos?

KM: É muito difícil, porque para essas pessoas a negação não é uma escolha. Elas são condicionadas a negar seus momentos de invernar. Geralmente cresceram em lares em que a fraqueza ou a vulnerabilidade não eram reconhecidas. Quando essas pessoas colapsam, isso acontece com muita força, porque elas se esforçam tanto que chega num ponto em que seu corpo ou mente simplesmente desiste. O único conselho que eu daria é, quando esses momentos de vulnerabilidade chegarem — porque eles vão chegar —, use o seu tempo para amolecer nesse sentimento em vez de criar uma casca para se proteger dele. Use essa vulnerabilidade para sentir tal semelhança com outras pessoas e suas vulnerabilidades. Não volte ao normal depois disso. Permita-se ser mudado pelo processo, porque você não vai evitar que outro inverno venha, mas você será capaz de viver melhor no futuro de maneiras mais sustentáveis.

D: Se você pudesse elaborar um manual ou checklist bem prático para “invernar”, quais itens são indispensáveis?

KM: A primeira coisa a se fazer é se sentir confortável. Você não precisa sofrer tanto durante esses períodos difíceis. Crie um ninho para você onde quer que se sinta confortável. Então, comece a expandir a partir dele. Temos esse costume de achar que se algo está dando errado, temos que fazer todo o resto também ser desconfortável e não podemos sentir qualquer tipo de prazer. Você pode começar cuidando muito bem de si, como preparando sua própria comida, indo para cama mais cedo, tomando um banho quente à tarde (se tiver tempo para isso). Se o seu médico te manda descansar por um tempo, então realmente descanse por aquele tempo em vez de tentar acelerar o processo. Começar de um ponto de autocuidado é a base perfeita para começar a explorar. É um lugar seguro para realmente se envolver com tais sentimentos. Também aconselho buscar algo que lhe permita contemplar. Para mim é a meditação. Para outros pode ser ir à igreja, ler poesia ou livros que você considere realmente belos, ou escrevendo diários. Concentre-se em explorar onde você está, em vez de simplesmente entrar naquela narrativa de autoajuda que diz que você precisa superar esses períodos assim que eles chegam. Permita-se estar nesses períodos. É ali que você começa.

D: Você acredita que algum dia a sociedade irá respeitar e compreender a necessidade desses invernos pessoais?

KM: Creio que sim, e acho que estamos aprendendo nesse exato momento. Olhando para as gerações mais novas, você percebe que elas são capazes de falar de saúde mental de um jeito que a minha geração nunca conseguiu. Elas realmente aceitam a mudança e a diferença, e, do jeito que olham para os seus semelhantes, são capazes de enxergar uma variedade de vivências de mundo sem se intimidar por isso. Isso me deixa esperançosa de verdade. Porém, sei que ao mesmo tempo temos essas forças contrárias na sociedade, esses grandes movimentos que rejeitam qualquer tipo de suavidade e que descartam qualquer entendimento mais gentil que estamos tendo. Precisamos aceitar os dois. Por um lado, precisamos permitir que as pessoas possam ser vulneráveis, e há uma luta política contra isso também. Essa é uma responsabilidade que temos com o mundo.

D: Tem alguma mensagem final que gostaria de compartilhar com os leitores do Brasil?

KM: Acredito que a minha escrita sempre seja sobre caminhar através do processo com o leitor. Não escrevo aqueles livros que dizem “é assim que você deve fazer”, “eu decifrei tudo, vem comigo que eu te conto”. Meus livros sempre são um convite a se envolver com o processo. O aprendizado é seu, não meu. Algo que me dá bastante orgulho é que cada pessoa que vem falar comigo sobre Inverno da Alma acha que é sobre algo diferente. Algumas me dizem que eu escrevi um livro sobre luto, ou que eu escrevi sobre o que é passar por um burnout, ou que é um livro sobre como criar filhos. E na verdade não é isso, eu escrevi um livro sobre inverno. Mas eu adoro saber das interpretações pessoais, porque para mim é assim que o livro ganhou vida a partir do momento que eu o entreguei à editora. Os leitores o mantêm vivo.

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Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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