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Florence e Isabella: Quem são as fundadoras da banda Florence + The Machine

Dupla de musicistas faz da música uma experiência mágica

15/08/2022

Desde seu primeiro hit, “Dog Days are Over”, a banda Florence + The Machine chamou a atenção pela sua irreverência e performances artísticas. Os vocais impactantes de Florence Welch não são a única contribuição da artista, que assina boa parte das letras e participa de todo o direcionamento estético em cada fase.

A artista abre o coração em Inútil Magia, livro que reúne letras de música, poemas, rabiscos e reflexões soltas de Florence. Falar de Welch é falar da banda. Mas afinal, quem é a tal “The Machine” que a acompanha no nome do grupo?

LEIA TAMBÉM: LANÇAMENTO: INÚTIL MAGIA, DE FLORENCE WELCH

Nos anos 2000, uma jovem Florence Welch se envolvia em diversos projetos musicais. Em entrevista ao programa do Jimmy Fallon, ela confessou que topava shows em nome de sua banda — que nem existia na época. Ela só queria fazer música, na hora ela arranjava os músicos e formava um grupo.

Mas as coisas começaram a entrar nos eixos para Florence + The Machine através da amizade de Welch com a tecladista e pianista Isabella Summers. No começo, as duas se apresentavam como “Florence Robot and Isa Machine”, uma parceria que teve início lá em 2006, com pequenos shows, uploads de demos e rapidamente chamando a atenção em blogs de música independente e entre os usuários do MySpace. Lá por 2008, a banda assinou um contrato com a Island Records e em 2009 foi lançado Lungs, o álbum de estreia.

Créditos: @florence

Desde então diversos músicos emprestaram seus talentos ao grupo, alguns temporariamente e outros que permanecem desde Lungs, como o guitarrista Robert Ackroyd e o harpista Tom Monger. A própria Isabella Summers não está participando tão ativamente desde o álbum How Big, How Blue, How Beautiful, embora oficialmente ainda seja membro de Florence + The Machine.

As máquinas femininas que movem a banda

Entrando no clima de Inútil Magia, a Caveira apresenta essas verdadeiras forças da natureza que são as fundadoras de Florence + The Machine:

Florence Welch

Nascida em Londres em 28 de agosto de 1986, Florence Leontine Mary Welch é filha de um executivo inglês do ramo da publicidade e de uma acadêmica e professora de estudos renascentistas norte-americana. Dessa união surgiu essa virginiana repleta de sensibilidade, talento e uma veia artística absolutamente original. Florence também tem uma irmã chamada Grace, a quem deu o nome de uma de suas canções (que está em Inútil Magia).

Quando era mais nova, Florence foi encorajada por sua avó materna escocesa a se dedicar aos seus talentos com canto e performances artísticas. Sua avó materna, que tinha transtorno bipolar, cometeu suicídio pela época em que os pais de Welch se divorciaram — quando a cantora tinha apenas 13 anos de idade. Ambas aparecem em letras de música, como “Only for a night” e “The end of love”.

LONDON, ENGLAND – DECEMBER 06: Florence Welch poses ahead of ‘In Conversation: The Pre-Raphaelite Aesthetic’ at The National Portrait Gallery on December 6, 2019 in London, England. (Photo by David M. Benett/Dave Benett/Getty Images)

A artista descreve sua infância e juventude como uma criança imaginativa e medrosa. Ela também foi diagnosticada com uma dislexia leve e dispraxia, uma deficiência no desenvolvimento da coordenação que lhe causa problemas com organização. A música e os livros eram para Florence uma forma de escape em uma época em que ela se sentia muito diferente das outras pessoas.

Após o ensino médio, ela chegou a estudar na Camberwell College of Arts, antes de desistir para se concentrar na música. Na verdade, ela iria tirar apenas um ano “para ver onde a música a levava”. Bom, a gente sabe muito bem como se desenrolou essa história.

Considerada introvertida por ela mesma, Florence sempre nutriu uma paixão por livros e literatura. A cantora já realizou diversos eventos para leitores através de seu clube Between Two Books [Entre dois livros]. Para ela, o clube permitiu que diversos introvertidos como ela se conectassem através da leitura.

Embora muitas de suas canções contenham elementos cristãos, Welch afirma que não segue nenhuma religião específica, embora tenha frequentado uma escola católica. “As primeiras canções que eu me lembro de gostar eram cânticos. Eu acho legal misturar o mundano com o mágico, o irrelevante com assuntos grandiosos. Sexo, amor, morte, casamento, culpa — misturo tudo isso com a visão de um grande céu ou de sair pra caminhar ou virar a página de um livro. Viver é lidar com o cotidiano e a noção de que você vai morrer”, define a artista.

Florence sempre foi bem honesta quanto à sua saúde mental, em especial com relação ao enfrentamento da ansiedade e da depressão. Em seu álbum mais recente, Dance Fever, ela fala sobre o poder libertador da dança sobre sua ansiedade na música “Free”. A cantora também já falou abertamente sobre seus problemas com álcool e em fevereiro de 2021 comemorou sete anos de sobriedade em sua conta no Instagram.

LEIA TAMBÉM: 7 MANDAMENTOS DO ESTILO MÁGICO DE FLORENCE WELCH

Isabella Summers

A outra máquina por trás de Florence + The Machine é Isabella Janet Florentina Summers, conhecida como Isa Machine. Filha de uma pintora e de um livreiro de antiguidades, Isabella cresceu com uma mistura bem eclética de poesia, literatura e influências musicais, como Bob Dylan, Gyorgy Ligeti, The Shipping Forecast, entre outras.

Aos 8 anos de idade, ganhou seu primeiro gravador boombox. No aparelho, ela gravou a si mesma cantando músicas da Madonna à capela, contando histórias em fitas cassete e começando sua longa jornada criativa. Aos 10 anos, ela passou a ter aulas de piano, o que lhe permitiu criar os próprios acordes, compor melodias e teorias musicais.

Créditos: Divulgação

O hábito de colecionar discos de vinil começou por influência do pai, que a levava a vendas itinerantes em busca de novos itens para sua grande coleção. Na adolescência, ela começou a ir a shows e se apaixonou de vez pela música indo a raves, apresentações de hip-hop, concertos clássicos e musicais de palco.

Aos 18 anos, Isa se mudou para Londres e começou a trabalhar para o agente de atuação do pai, o que lhe fez ir ao teatro cinco vezes por semana a trabalho. Pouco depois, ela estudou belas-artes, começou a fazer filmes de terror e conseguiu validá-los como parte do curso. 

Isabella compôs a trilha do desfile de Vivienne Westwood em 2007, o que marcou o início da sua carreira como compositora. Nessa época ela trabalhava em diversos programas de TV musicais, o que lhe permitiu conhecer diversos artistas. Não demorou muito para que ela começasse a montar o próprio estúdio.

Summers havia sido contratada para remixar as músicas da banda Ludes — da qual o namorado de Florence da época fazia parte. As duas começaram a se ver com certa frequência, o que veio ao encontro dos planos de Isabella de trabalhar com outras mulheres, já que até então a maioria de seus trabalhos envolveram homens do cenário hip-hop.

Foi Isa quem convidou Florence para compor uma música com ela, o que deu início a uma bela história, repleta de colaboração e criatividade. O encontro das duas foi uma espécie de feliz coincidência, uma vez que Isabella e Florence se conheciam desde a época em que Summers foi babá de Grace, irmã de Welch. 

O resto da história, passando por Florence Robot/Isa Machine até chegar em Florence + The Machine, todos nós já conhecemos. As duas tiveram uma intensa colaboração nos três primeiros álbuns da banda: Lungs, Ceremonials e How Big, How Blue, How Beautiful. Em High as Hope Isabella não está creditada e no álbum mais recente, Dance Fever, consta como backing vocal. 

Oficialmente, Isabella ainda faz parte da banda, apenas reduziu sua participação nos últimos álbuns para se dedicar a outros projetos musicais, incluindo o seu primeiro álbum autoral, com a colaboração de outros artistas. 

Créditos: @florence

Alguns de seus trabalhos recentes envolvem as trilhas sonoras das séries de TV Little Fires Everywhere, Pânico e Sex/Life. A musicista foi indicada a um Emmy em 2021 pela trilha de Little Fires Everywhere e foi premiada no ASCAP London Music Awards por esse trabalho.

Juntas, Florence e Isabella formam uma dupla poderosa que une técnica, criatividade e muita originalidade para fazer da música uma experiência verdadeiramente mágica.

LEIA TAMBÉM: THE ODYSSEY: POR DENTRO DO FILME COM MÚSICAS DE FLORENCE + THE MACHINE

Playlist Mágica

Os fãs brasileiros podem comemorar que os dias de cão acabaram, pois a DarkSide® Books trouxe Inútil Magia, uma obra íntima e musical carregada pelos braços do oceano diretamente para a marca Magicae. Para celebrar sua chegada, a Caveira preparou uma playlist para embalar a leitura dos DarkSiders:

O livro reúne letras de músicas, poesias e sermões inéditos no Brasil, além de fotos, obras de arte, anotações manuscritas, playlists, desenhos e sketches da própria Florence Welch, que abre seu coração em uma espécie de diário pessoal capaz de inspirar fogo e devoção nos leitores.

Inútil Magia é um rito sagrado para todos que mergulham em seu universo particular. Em versos que ecoam mais alto que sirenes e sinos, e são mais doces que o céu, mas também mais duros que o inferno, o sangue da artista corre fundo, ensinando seus ouvintes e leitores a seguirem as linhas do coração em suas mãos.

CELEBRE A MAGIA: INÚTIL MAGIA – FLORENCE WELCH

Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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