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A Máquina do Tempo: Adaptações para o cinema

Clássico de H. G. Wells popularizou as viagens temporais na telona

28/10/2021

Para qual período da história do cinema você voltaria? O cinema mudo dos anos 1920? A Era de Ouro de Hollywood na metade do século XX? Os filmes de ação dos anos 1980? Ou se arriscaria ir ao futuro para ver as produções que serão sucesso daqui a cem anos? Com A Máquina do Tempo de H. G. Wells você poderia fazer tudo isso e ainda voltar para o jantar.

LEIA TAMBÉM: LANÇAMENTO: A MÁQUINA DO TEMPO – FIRST EDITION, DE H. G. WELLS

Publicado em 1895, o livro popularizou a ideia de viajar para o passado e para o futuro, rendendo as mais variadas teorias e inúmeras outras obras, como De volta para o futuro, Donnie Darko e a saga Chronos, para citar apenas alguns exemplos. Se o próprio Wells pudesse viajar ao futuro, provavelmente ficaria surpreso com a atemporalidade de seu trabalho.

Aliás, este clássico de ficção científica é tão versátil que já ganhou diferentes versões além da literatura, com direito a dramatizações em rádio, continuações feitas por outros autores, quadrinhos e, claro, filmes!

A Caveira separou as principais versões cinematográficas de A Máquina do Tempo:

1. Peça televisiva da BBC (1949)

A primeira adaptação visual da obra de Wells foi uma peça de teatro transmitida ao vivo pelo canal britânico BBC. Os atores entraram em cena no palco do Alexandra Palace em janeiro de 1949. O papel do Viajante do Tempo foi interpretado por Russell Napier e Weena ganhou vida através da atriz Mary Donn. 

A notícia ruim é que não existe nenhuma gravação desta transmissão. Os únicos registros da produção são o roteiro e algumas fotografias em preto e branco. Segundo o script, tudo indica que a peça se manteve bem fiel ao original. Só que para poder assistir, só viajando no tempo mesmo.

LEIA TAMBÉM: HORA DE GIRAR A CHAVE CHRONOS: 8 FILMES E SÉRIES COM VIAGEM NO TEMPO

2. Filme de 1960

O primeiro filme “real oficial” de A Máquina do Tempo ganhou vida em 1960 e foi estrelado por Rod Taylor, Alan Young e Yvette Mimieux. O longa foi dirigido por George Pal, que alguns anos antes havia adaptado outra obra de H. G. Wells: Guerra dos Mundos. A produção ganhou o Oscar de efeitos especiais.

Créditos: Getty Images

A máquina do tempo original utilizada no filme foi vendida num leilão da MGM em 1971. O comprador era proprietário de um show itinerante. Cinco anos depois, o artefato foi encontrado em uma loja de antiguidades e foi comprado por um historiador de filmes por mil dólares

3. Telefilme de 1978

Em 1978, a Sunn Classic Pictures produziu uma série chamada Clássicos Ilustrados, e A Máquina do Tempo foi incluída. A versão deu uma modernizada na história de Wells, tornando o Viajante do Tempo um cientista da década de 1970 trabalhando para a empresa fictícia Mega Corporation, da indústria armamentista.

O protagonista ganhou o nome de Dr. Neil Perry (John Beck), considerado um dos colaboradores mais confiáveis da empresa. Sua reputação lhe garante um financiamento de 20 milhões de dólares para a construção de sua máquina do tempo. Apesar de estar quase pronta, a empresa ordena que ele pause o projeto para desenvolver um novo projeto de arma. O cientista acelera o trabalho na máquina do tempo, o que lhe permite testá-la antes de ter que trabalhar no novo projeto.

4. Filme de 2002

O clássico de Wells chegou ao século XXI com um remake do longa de 1960 e Guy Pearce no papel do Viajante no Tempo. O filme foi dirigido pelo bisneto do autor, Simon Wells. O plot recebeu novas nuances, contemplando os paradoxos temporais sobre mudar eventos passados. A ambientação da história mudou de Surrey para o centro de Nova York.   

Créditos: Andrew Cooper – © 2002 – Warner Bros. & Dreamworks Pictures

A máquina do tempo utilizada neste filme foi projetada para ser bem semelhante à do filme de 1960, mas era muito maior e utilizava uma estrutura de latão polido torneado e um vidro giratório. Nesta versão os Morlocks também são muito mais bárbaros e ágeis e o Viajante do Tempo tem impacto direto na trama. 

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Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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