“Em 15 minutos, tudo aconteceu.” O crime que chocou o Brasil em 29 de março de de 2008 ganhou um documentário pela Netflix. Isabella: O Caso Nardoni é baseado no livro Casos de Família, de Ilana Casoy, madrinha do selo Crime Scene, publicado pela DarkSide® Books. A produção chega ao streaming em 17 de agosto com direção de Claudio Manoel e Micael Langer.
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O filme é narrado a partir da perspectiva de Ana Carolina Oliveira, mãe da menina de 5 anos brutalmente assassinada ao ser jogada da janela do apartamento do pai e da madrasta, e dos avós maternos. Além disso, o longa se propõe a analisar a cobertura da mídia sobre o caso.
Ilana, criminóloga que acompanhou o caso de perto e participou do tribunal do júri, atuou como consultora do filme. A produção analisou mais de seis mil páginas de processo, gravou 118 horas de entrevistas e reuniu mais de 5 mil itens de arquivo fotográfico vindos da mídia e do acervo da família. “É um divisor de águas na perícia brasileira”, diz Ilana no trailer do documentário, ao avaliar o caso.
“Quando eu realmente vi que ela não tinha sobrevivido, a única coisa que eu consegui falar no ouvido dela foi: ‘Você pode ir. Vai em paz, que eu vou cuidar de tudo que aconteceu aqui”, diz Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni.
Com seriedade, o o ex-Casseta & Planeta e diretor de Simonal, Claudio Manoel contou à CNN Brasil que a produção traz “reflexões sobre a nossa sociedade, sobre a justiça criminal – na verdade, sobre o nosso sistema como um todo — e ainda sobre o sensacionalismo. Além, é claro, de resgatar uma história que não pode ser esquecida. Essa garotinha poderia estar hoje aqui com a gente, aos 21 anos de idade, cursando uma faculdade, traçando seu futuro”, disse o cineasta.
“Arquivos Nardoni”, da DarkSide® Books, contou com um qualificado trabalho da polícia técnico-científica — única “testemunha” do crime conta a menina Isabella. Nele, Ilana reconstrói os cinco dias do julgamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, pai e madrasta da criança, condenados pelo assassinato dela. A autora foi colaboradora do Ministério Público, que, com a ausência da confissão dos réus, trabalhou com provas periciais irrefutáveis para confrontar a versão do casal no tribunal do júri.
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