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Jacob Elordi assume o papel do Monstro na adaptação de Frankenstein de Guillermo del Toro

Australiano substitui Andrew Garfield como a nova Criatura

08/01/2024

A aguardada adaptação do clássico terror gótico Frankenstein, escrito por Mary Shelley, de Guillermo del Toro, já possui novidades eletrizantes. O Monstro protagonista da obra agora será interpretado por Jacob Elordi (Saltburn e Priscilla), substituindo Andrew Garfield (Homem-Aranha: Sem Volta para Casa), que deixou o projeto por incompatibilidade de agenda.

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O jovem australiano é conhecido pela atuação como Noah Flynn na trilogia A Barraca do Beijo, pelo papel de Nate Jacobs no show da HBO Euphoria e recentemente por interpretar Elvis Presley, no filme biográfico Priscilla, além de Felix, no polêmico Saltburn. Elordi é agora a nova Criatura no filme do premiado cineasta mexicano, que está desenvolvendo o projeto há algum tempo.

Escrito, dirigido e produzido por del Toro, em parceria com J. Miles Dale, a adaptação de Frankenstein para a Netflix conta com a participação de um elenco impressionante, com Oscar Isaac (Star Wars) como o cientista Victor Frankenstein, Mia Goth (Pearl) e Christoph Waltz (Django Livre). O elenco, apesar de já formado, recebe também novas adições como Felix Kammerer, Lars Mikkelsen, David Bradley, e Christian Convery.

Del Toro aborda a paternidade e infância através de “trilogia”

Não distantes de um formato que fala sobre como nos encontramos neste mundo, o cineasta traz para as telonas filmes que relatam relações entre pai e filho, além de dar voz à importância da jornada de busca da identificação do ser humano.

Foi assim através dos aclamados O Beco do Pesadelo e Pinóquio, e agora com Frankenstein, que, segundo o produtor Dale, é o terceiro filme da “trilogia” de Del Toro que aborda esta relação pai-filho. Segundo o produtor, em entrevista exclusiva para a coluna A.Frame, tanto ele como del Toro perderam os pais nos últimos anos, e quando se tem uma forte presença paterna, é uma parte muito importante da vida. Ele ainda reforça que ler o roteiro é uma experiência emocionante e muito icônica, o que faz a expectativa da Caveira ficar ainda maior com a versão do clássico que está por vir.

O clássico terror de Mary Shelley, primeiramente adaptado por James Whale em 1931, foi tão marcante para del Toro como Pinóquio, que foram assistidos muito próximos um ao outro na infância do cineasta. Para ele, os dois mostram a experiência real do que é ser humano, onde somos jogados em um mundo em que nada compreendemos, que é errado para quem somos, e no qual não nos encaixamos. “Você precisa se conhecer e entender o mundo à medida que você vive. Ou você muda o mundo ou ele te destrói. E os dois filmes fazem isso”, relata também para a A.Frame.

Algumas incógnitas ainda permeiam a mais nova obra de Guillermo del Toro, como a data de lançamento do filme e como será esta versão. Mas a Caveira já sabe que está chegando às telonas um trabalho impecável. Já deu pra ver que por aqui somos fãs, certo? Assim que soubermos mais novidades, desvendaremos em primeira mão por aqui!

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