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Natal Sangrento: Assassinatos cometidos na data

Massacres e homicídios que destruíram famílias inteiras em pleno Natal

21/12/2021

Deveria ser a época mais feliz do ano, mas para alguns assassinos o Natal foi o período escolhido para cometer seus crimes, dizimando famílias inteiras ou vítimas escolhidas de maneira aleatória. Vestidos de Papai Noel ou de parentes amorosos, eles transformaram as festividades em eventos sangrentos, causando sofrimento às famílias e choque em comunidades inteiras.

No melhor espírito Crime Scene®, a Caveira investigou alguns massacres que ocorreram na época das festividades de Natal e os criminosos que os cometeram:

1. Bruce Pardo: O Massacre de Covina

Na véspera de Natal de 2008, na cidadezinha de Covina, próxima a Los Angeles, uma casa era o cenário de uma festa de 25 pessoas. Por volta das 23h30 alguém bateu à porta e era o próprio Papai Noel – pelo menos foi o que a garota de 8 anos que atendeu pensou.

Porém, o visitante não tinha nada de bom velhinho: era Bruce Pardo, um homem de 45 anos. Em vez de um saco com presentes, ele carregava armas e um lança-chamas. Durante o massacre ele atirou nas pessoas que estavam ali e matou nove delas, incluindo a ex-esposa. Depois disso ainda incendiou o local, deixando mais cinco vítimas gravemente feridas.

Em seguida, ele fugiu dirigindo para a casa de seu irmão. Seu plano cruel ainda envolvia deixar bombas caseiras e detoná-las, mas as chamas do incêndio causado por ele derreteram sua fantasia e lhe causaram graves queimaduras. Pardo se suicidou pouco tempo depois, sem ser acusado formalmente por seus crimes.

2. Os Assassinatos de Natal

Entre os dias 24 e 26 de dezembro de 1992, a cidade de Dayton presenciou um massacre traumático que ficou conhecido com “Os Assassinatos de Natal”. Quatro adolescentes e jovens adultos foram os autores dos assassinatos: Laura Taylor, DeMarcus Smith, Heather Matthews e Marvallous Keene, considerado o líder do grupo.

O motivo das mortes a princípio era assalto, mas Keene ficou paranoico com vítimas que pudessem dedurá-los e as mortes aumentaram. No total, eles mataram seis pessoas e foram pegos no dia 26. Três dos assassinos foram condenados à prisão perpétua. Keene foi o único condenado à pena de morte por injeção letal e foi executado em 2009.

3. Ronald Gene Simmons: Um Natal Violento

No dia 28 de dezembro de 1987, Ronald Gene Simmons se dirigiu a um escritório de advocacia na cidade de Russellville, Arkansas, atirou e matou a recepcionista, por quem tinha uma paixão, mas que havia rejeitado suas investidas. Depois, ele foi ao escritório de uma empresa petrolífera e atirou em dois executivos, matando um e ferindo o outro.

Depois desses ataques, Simmons foi a uma loja de conveniência onde costumava trabalhar e atirou em mais duas pessoas, que sobreviveram. Por fim, ele entrou em uma empresa de frete e atirou em mais uma mulher, ferindo-a. Após tudo isso, ele simplesmente sentou e esperou que a polícia viesse lhe prender.

Apesar do episódio de violência ter chocado as pessoas, o pior já havia sido feito por Simmons: seis dias antes ele atirou e estrangulou a esposa e seis filhos. Desde então ele havia ficado em casa, com os corpos, por quatro dias – saindo apenas para ir a um bar próximo. No dia 26, nove outros parentes haviam aparecido para visitar os Simmons – todos foram assassinados, totalizando 16 vítimas fatais. Ele foi condenado à injeção letal e executado em 1990.

4. Michele Anderson e Joseph McEnroe: Dívidas e disputas familiares

Quando Michele Anderson e seu namorado Joseph McEnroe foram passar a véspera de Natal na casa dos pais dela, levaram armas em vez de presentes. O casal de anfitriões estava na casa dos 60 anos, enquanto Michele, de 29, morava em um trailer no terreno da casa da família.

From left to right: Scott Anderson, Joseph McEnroe, Michele Anderson, Olivia Anderson and Erica Mantel Anderson, pictured in a 2002 family photo. McEnroe and Michele Anderson are accused of killing Scott Anderson and Erica Mantle Anderson, as well as the couple’s daughter Olivia and son Nathan.

No dia 24 de dezembro de 2007, os pais dela convidaram o casal, assim como o outro filho e sua família, para passarem o Natal juntos na casa onde a família morava há mais de trinta anos. Michele estava brava porque seus pais estavam pedindo que ela pagasse aluguel por morar na propriedade. Além disso, ela alegava que seu irmão se recusava a devolver um dinheiro que era dela.

Os primeiros assassinatos ocorreram assim que o casal chegou na residência dos pais de Michele. Quando seu irmão e cunhada chegaram, o massacre continuou. Nem mesmo os sobrinhos da assassina foram poupados.

5. Aziz Yazdanpanah: O Papai Noel que matou a família depois dos presentes

Acredita-se que Aziz Yazdanpanah tenha assassinato sete pessoas da própria família vestido de Papai Noel. No Natal de 2011 ele os teria matado logo após terem aberto os presentes de manhã, o que inclui sua esposa e filhos. Em seguida, atirou em si próprio.

Poucas horas antes do ataque, a família tinha realizado uma festa no sítio. O massacre ocorreu quando eles estavam em um apartamento em Dallas. Yazdanpanah teria aparecido naquela manhã por não ter sido convidado para a festa da noite anterior. Ele já estava separado da esposa desde o início daquele ano.

Além da esposa e dos dois filhos adolescentes, o assassino teria matado a família de sua cunhada, incluindo o marido e uma filha de 22 anos.

6. Bruce McArthur: O Papai Noel de shopping que colocava as vítimas em vasos

Um Papai Noel de shopping aparentemente inocente mantinha um segredo macabro: Bruce McArthur foi condenado por oito homicídios entre os anos 2010 e 2017. Ele foi pego com um grande acervo de fotos perturbadoras dos corpos de suas vítimas já mortas.

Depois de confessar seus crimes, McArthur disse que os corpos foram desmembrados e escondidos em grandes vasos de plantas que ficavam na casa dele e que ele usava em seu trabalho como paisagista. Acredita-se que seis dos oito assassinatos tivessem motivação sexual e a maioria de suas vítimas morreu por estrangulamento.

Para deixar a coisa ainda mais sinistra, em seu perfil no Facebook, McArthur tinha publicado várias fotos com famílias durante seu trabalho como Papai Noel em um shopping de Toronto. Ele foi condenado à prisão perpétua sem chance de condicional por pelo menos 25 anos.