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7 Motivos para ler a série Medicina Macabra

Coleção da Macabra reúne curiosidades históricas sobre os cuidados com a saúde

20/04/2022

Séculos de avanços na medicina ainda podem parecer insuficientes perto do desafio de saúde global que foi a pandemia de covid-19. Mas quando olhamos para trás, podemos nos sentir um pouco mais gratos por viver em uma época que dispõe de muito mais recursos e conhecimentos científicos do que em tempos passados. 

LEIA TAMBÉM: LANÇAMENTO: MEDICINA MACABRA 3, DE DAVID E BARRY ZIMMERMAN

Esse é o sentimento que se tem ao ler qualquer um dos três volumes da coleção Medicina Macabra. Enquanto o primeiro se dedica a casos bizarros e tratamentos antiquados entre o século XVII e o início do século XX, o Volume 2 funciona como um verdadeiro alerta contra os charlatões da saúde, ao mostrar os casos do passado. O mais recente deles, Medicina Macabra 3, fala dos assassinos invisíveis, aqueles microrganismos capazes de causar verdadeiras pandemias.

Seja por curiosidade, conhecimento histórico ou para dar várias risadas nervosas com o que era considerado medicina, a leitura de cada um desses livros é daquelas que traz uma série de informações inusitadas, que você não sabia que precisava saber, mas que agora não vive sem. Ótimo para jogar no meio daquela conversa com pessoas tão curiosas como você.

Caso você ainda precise de uma desculpa para mergulhar nesse mundo de bizarrices questionavelmente científicas, não se preocupe: a Caveira separou sete! Olha só:

1. Conhecer melhor as evoluções científicas

Hoje é muito fácil evitar doenças com uma vacina, fazer uma ressonância magnética para investigar uma lesão no joelho, usar óculos para algum problema de visão e tomar um comprimido para aquela dor de cabeça. Mas você já parou para pensar como as coisas funcionavam há mais de um século?

Durante a Era Moderna, por exemplo, a maioria dos médicos se baseava nos escritos do também médico Cláudio Galeno, que defendia que a saúde depende do equilíbrio entre quatro fluidos corporais ou humores: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra. Mais adiante, com a invenção dos microscópios, foi descoberto que boa parte das doenças em humanos é causada por microrganismos, o que permitiu o desenvolvimento de fármacos que os combatessem. 

Tais degraus de conhecimento científico podem até parecer triviais hoje, mas cada um deles foi importante para chegarmos às tecnologias médicas das quais dispomos hoje. Os métodos antigos de diagnóstico e cura podem até parecer desumanos, mas foram importantes para que hoje contemos com processos mais assertivos, seguros e confortáveis (em boa parte dos casos, pelo menos). Compreender essa evolução também é entender que a ciência continua em constante evolução e que o que consideramos normal hoje, pode parecer meio besta para as pessoas e os médicos que viverem daqui a duzentos anos.

2. Saber identificar os charlatões da saúde

Não é de hoje que curas milagrosas aparecem de todos os lados. Seja para fins estéticos ou até mesmo defendendo saúde plena e longevidade, chovem “conselheiros” nada médicos ditando regra do que você deve fazer para viver melhor. E as redes sociais deram ainda mais espaço para esses verdadeiros charlatões da saúde. Se não pode vencê-los, não junte-se a eles: saiba identificar quem são essas pessoas e jamais deixe a sua saúde nas mãos delas.

Nem sempre o charlatanismo da saúde ocorre com más intenções, às vezes a própria pessoa acredita na falsidade que ela vende. Por muito tempo, substâncias que hoje sabemos serem perigosas eram tidas como medicinais, e recomendadas até por médicos renomados. Não muito diferente daqueles que hoje em dia ainda indicam antibióticos e vermicidas para doenças causadas por vírus.

Verdade seja dita: a maioria de nós é leiga quando o assunto envolve medicina. A não ser que você tenha estudado para isso, acabará confiando em quem entende do assunto, ou pelo menos deveria entender. Medicina Macabra 2 está repleto de registros históricos que servem como um alerta para elevarmos o nosso senso crítico e sempre ficar com a pulga atrás da orelha com tudo aquilo que parece bom demais para ser verdade.

LEIA TAMBÉM: CURAS MORTAIS: 4 SUBSTÂNCIAS LETAIS QUE ERAM USADAS COM FINS MEDICINAIS

3. Aprender mais sobre microrganismos letais

Uma pergunta que todo mundo tem feito nos últimos anos é “como um ser tão pequeno como um vírus consegue causar tanto estrago?”. Em Medicina Macabra 3 você vai encontrar a sua resposta e aprender um pouco mais sobre esses microrganismos tão perigosos para o ser humano.

Desde os tempos bíblicos há registros de pragas, mesmo quando ninguém sabia muito bem o que estava acontecendo e atribuía a um castigo divino ou bruxaria. Mas como todos bem sabemos, a batalha contra esses microrganismos segue imprevisível, com novas espécies, cepas e mutações surgindo todos os dias — muitas vezes em resposta às armas que desenvolvemos justamente para combatê-los. 

4. Ver como a humanidade se virou em pandemias anteriores

Quem conhece um pouco de história sabe que não existe nada de “inha” em “só uma gripezinha”. Boa parte da população mundial já morreu por causa do vírus Influenza, causador da gripe, principalmente no surto global que ocorreu no início do século XX e que recebeu tantas comparações com a pandemia de covid-19.

Além de dar mais detalhes sobre a dinâmica e descoberta de microrganismos como vírus, bactérias e protozoários, Medicina Macabra 3 resgata alguns casos de epidemias e pandemias, além de destacar algumas ameaças emergentes que ainda podem dar muita dor de cabeça num futuro não tão distante. Aprender com os erros e acertos do passado é sempre uma oportunidade de fazer a coisa certa diante de problemas semelhantes.

5. Assustar-se com os métodos rudimentares de cura

Respiração boca a boca com tabaco, sangrias, fumigação alemã e até mesmo cobrir a pessoa se esterco eram consideradas formas válidas de salvar pessoas de afogamento. Aliás, eram formas válidas para curar praticamente qualquer coisa. As sangrias eram tão populares que por muito tempo foram utilizadas para “purificar” o sangue. Ou seja, não bastava a pessoa estar doente, ainda perderia alguns bons mililitros de sangue, correndo o risco de desenvolver uma anemia ou até mesmo morrer.

A lobotomia, uma intervenção cirúrgica no cérebro, é outro exemplo de prática rudimentar muito utilizada há até pouco tempo para tratar de problemas psicológicos, como depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e até mesmo problemas emocionais. Bem melhor ir a um psicólogo, não é mesmo?

6. Divertir-se com histórias bizarras 

Mulheres que pegaram fogo do nada, um senhor que viveu até os 152 anos, gente que passou oito dias debaixo d’água (e sobreviveu) e até uma criança anfíbia. Todos esses casos bizarros e muitos outros estão no primeiro volume de Medicina Macabra e, apesar de parecerem histórias da carochinha, foram encontrados em registros históricos reais. 

O autor Thomas Morris até traz algumas explicações plausíveis para o que realmente pode ter acontecido ali, mas ainda assim não deixam de ser histórias divertidas e inusitadas.

7. Sentir-se grato por todos os avanços da ciência até aqui

Se você está lendo isso é porque está vivo (pelo menos é o que a gente imagina). Mas se os tempos fossem outros, será que você teria chegado até aqui? Será que não teria contraído sarampo por não ter se vacinado? Ou nunca ter se recuperado de uma gripe forte porque a solução proposta seria uma sangria? A nossa expectativa e qualidade de vida têm muito a ver com os avanços da medicina.

Pense em um tempo em que cirurgias eram realizadas sem anestesia e mães morriam após infecções causadas durante o parto porque ninguém sabia da importância de lavar as mãos. Em cada volume da coleção Medicina Macabra você sentirá pelo menos uma pontinha de gratidão por não precisar ser submetido aos métodos de diagnóstico e tratamentos daqueles tempos. E por ter chegado são e salvo até aqui.

LEIA TAMBÉM: CASOS ARREPIANTES, CONSTRANGEDORES E ENGRAÇADOS EM MEDICINA MACABRA

Sobre Macabra

Avatar photoMacabra Filmes é a fazenda do terror. Compartilhamos o horror e a beleza, a vida e a morte. Brindamos com sangue as alegrias de existir. Cultivamos o primeiro suspiro, o abrir de olhos, o frio na espinha, o grito na montanha russa, o crepúsculo e a eterna escuridão. Para nós, o medo é natural — e a vida, um presente sobrenatural. É puro terror. 100% macabra.

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