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5 Filmes essenciais de Darren Aronofsky

A perturbadora filmografia do diretor de Réquiem para um Sonho

04/12/2023

Darren Aronofsky é daqueles cineastas que dividem opiniões. Nascido na cidade de Nova York, o diretor é conhecido por filmes desafiadores que causam fortes reações no público. Desde seu longa-metragem de estreia, Aronofsky vem construindo uma filmografia versátil que explora temas complexos como esperança, morte e o sentido da vida.

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Entre sucessos e fracassos, histórias assustadoras e melancólicas, o diretor ficou conhecido por filmes ambiciosos e ousados que carregam sua marca registrada. Você pode amar ou odiar seus longas, mas certamente nunca ficará entediado com eles.

Não foi nenhuma coincidência o fato de o cineasta ter ficado encarregado da adaptação de Réquiem para um Sonho, o inovador romance de Hubert Selby Jr. que acabou de chegar na DarkSide® Books. Abordando a devastação causada pelo vício em drogas — sejam elas lícitas ou ilícitas — a adaptação de Aronofsky se tornou uma de suas obras mais famosas. 

réquiem para um sonho

Para celebrar o lançamento desta obra clássica de Hubert Selby Jr., que deu origem ao filme de 2000, a Caveira listou 5 filmes essenciais de Darren Aronofsky para você conhecer mais sobre o trabalho do cineasta. 

Pi (1998)

Lançado em 1998, a estreia do diretor nas telonas é um filme bastante audacioso que mostra todo o seu potencial. Pi acompanha Max Cohen, interpretado por Sean Gullette, um matemático paranoico e obcecado por encontrar uma ordem subjacente para o mundo por meio de números.

pi

Inquietante e implacável, Pi é um grande estudo de personagem mesclado com thriller que explora os temas da religião, misticismo e matemática. O filme aborda tópicos que seriam recorrentes na filmografia do diretor, questionando principalmente a natureza da vida. Embora tenha um valor de produção bem inferior ao que veríamos nas futuras produções de Aronofsky, Pi continua sendo um dos melhores filmes do cineasta, que ganhou o prêmio de Melhor Direção no Festival de Sundance

Réquiem para um Sonho (2000)

Frequentemente citado como uma de suas obras-primas, o segundo filme de Darren Aronofsky também é apontado como um dos longas mais perturbadores já feitos. Adaptando o livro de Hubert Selby Jr., Réquiem para um Sonho acompanha quatro pessoas cujas vidas são profundamente devastadas pelo vício em drogas, jogando-as em um mundo de desespero, ilusão e catástrofe. 

requiem

Abordando obsessão, solidão, sofrimento e vício, Réquiem para um Sonho é um filme poderoso que colocou Aronofsky no mapa cinematográfico. Difícil de digerir e extremamente assustadora, a obra cria uma representação visual da dependência de drogas legais e ilegais, jogando o espectador em um pesadelo desnorteador. Com um elenco de primeira, Réquiem para um Sonho rendeu a Ellen Burstyn — a Chris MacNeil de O Exorcista — mais uma indicação ao Oscar® de Melhor Atriz. 

O Lutador (2008)

Marcando o renascimento da carreira do ator Mickey Rourke — que protagonizou a adaptação de Coração Satânico em 1987 — O Lutador é a prova da sensibilidade do cinema de Aronofsky. Centrado em Randy “The Ram” Robinson, um lutador de luta livre em declínio cuja obsessão pela carreira destruiu sua vida pessoal, O Lutador é um dos filmes mais emocionantes da carreira do diretor. 

o lutador

Demonstrando um enorme respeito à luta livre — arte performática que é frequentemente descartada por ser “falsa” —, O Lutador é um comentário sensível sobre a natureza da vida e as relações humanas. Com um enredo relativamente simples, a produção mexe com o espectador e dá palco para a atuação brilhante de Rourke, o verdadeiro coração do longa-metragem.

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Cisne Negro (2010)

Marco na carreira de Aronofsky, Cisne Negro foi o primeiro de seus filmes a conquistar indicações ao Oscar® de Melhor Diretor e Melhor Filme. Protagonizado por Natalie Portman, que levou o Oscar® de Melhor Atriz pela performance, o filme conta a história de Nina, uma bailarina que conquista o papel dos sonhos em uma produção de O Lago dos Cisnes. No entanto, a personagem logo sucumbe à pressão e começa a perder o controle sobre a realidade.

Cisne negro
Searachlight Pictures

Trabalhando com a temática do impulso artístico e da perfeição, Aronofsky constrói um terror psicológico de primeira, começando pela própria abordagem visual de Cisne Negro, que transforma a câmera em uma dançarina cuja coreografia joga o público em uma claustrofobia hipnótica. Com momentos surreais e desconcertantes, acompanhamos na primeira fila o declínio psicológico da protagonista, que luta para saber o que é real e o que não é.  

Mãe! (2017)

Provavelmente o filme mais ousado do diretor, Mãe! é mais uma prova de sua habilidade para contar histórias controversas. Discutindo metáforas e alegorias bíblicas, o enredo acompanha uma jovem mulher — nomeada apenas de Mãe — cuja vida tranquila no campo ao lado do marido é interrompida pela chegada de visitantes indesejados.

mãe

Em Mãe!, o cineasta embarca de maneira única em uma história marcada pela violência e por uma intensa e esmagadora insanidade. Estrelado por Jennifer Lawrence, o filme é uma experiência singular na carreira de Aronofsky, dividindo os fãs. Contar mais sobre a história seria um desserviço, então evite os spoilers e abrace o caos da narrativa.  

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Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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