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Wicked: 10 curiosidades sobre o musical

Conheça todos os detalhes fascinantes da história não contada das bruxas de Oz

29/12/2023

Que Wicked: A História Não Contadas das Bruxas de Oz é um fenômeno cultural todos nós já sabemos. Um fenômeno relativamente recente, diga-se de passagem. Diferentemente de produções como O Fantasma da Ópera e Os Miseráveis, que estão por aí há muitas décadas, o musical estreou em 2003 na Broadway e nunca mais saiu dos holofotes, angariando pelo caminho uma legião de fãs. Entre turnês internacionais, inúmeros prêmios, sessões lotadas e até um filme no futuro próximo, Wicked definitivamente já entrou para a história como um dos maiores musicais de todos os tempos. 

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A história das bruxas Elphaba e Glinda e sua improvável amizade foi criada por Gregory Maguire em 1995 no romance homônimo que acabou de desembarcar na DarkSide® Books. Uma mistura de homenagem e reimaginação do clássico O Mágico de Oz de L. Frank Baum, Wicked nos leva por uma jornada sobre amizade, acolhimento, intrigas políticas e preconceitos. Falando sobre temas universais, a obra se tornou praticamente atemporal, questionando que às vezes as coisas não são bem o que parecem e a bruxa nem sempre é tão má quanto dizem

wicked

Para comemorar que Glinda e Elphaba aterrissaram suas vassouras na DarkSide®, a Caveira separou algumas curiosidades sobre o musical de Wicked que com certeza vão te fazer querer ver (e rever) essa jornada magicamente musical.  

1. A ideia surgiu durante uma viagem de férias

Em 1996, Stephen Schwartz, responsável por musicais de sucesso como Godspell e Pippin, estava de férias no Havaí quando uma amiga mencionou estar lendo um romance sobre as origens da Bruxa Má do Oeste. Schwartz ficou interessado na premissa e resolveu comprar o tal livro, intitulado Wicked do escritor Gregory Maguire. Foi o suficiente para o compositor ficar obcecado pela história. 

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Assim que as férias terminaram, Schwartz ligou para seu advogado para começar uma negociação para obter os direitos do livro e transformá-lo em um musical. O tempo passou e em outubro de 2003, Wicked: A História Não Contadas das Bruxas de Oz chegou no Gershwin Theatre na Broadway. 

2. Um sucesso logo de cara

A grande maioria dos musicais de sucesso levam cerca de dois a três anos para recuperar o investimento financeiro. Esse definitivamente não foi o caso de Wicked, que rapidamente conquistou o coração dos fãs e uma bilheteria impressionante. Em apenas 14 meses o show obteve o retorno de todo o seu investimento inicial, marcando uma bilheteria de mais de 14 milhões de dólares.

wicked
London Theatre/Divulgação

Embora tenha agradado aos fãs, Wicked não caiu imediatamente nas graças dos críticos. Durante as exibições teste, o musical recebeu tantas críticas negativas que seus criadores, Stephen Schwartz e Winnie Holzman, resolveram trabalhar em várias alterações antes da estreia oficial. Foram três meses de intensas reformulações, mas que no final valeram bastante a pena. 

3. Muita, mas muita, energia elétrica

Como já é de se esperar, o musical exige uma grande quantidade de eletricidade para dar vida à história de Elphaba e Glinda. Para fazer a mágica acontecer em frente ao espectador toda noite, Wicked utiliza diariamente uma quantia de eletricidade que poderia alimentar doze residências simultaneamente. Sem contar os mais de 100 quilos de gelo seco que a produção usa em cada apresentação para criar uma neblina dramática. 

4. Tributo a “Over the rainbow”

As primeiras notas do tema “Unlimited/I’m Limited” homenageiam o filme O Mágico de Oz e sua clássica música “Over the Rainbow”. Embora não seja uma canção intitulada, o tema é utilizado como motivo durante toda a trilha sonora do musical, aparecendo como interlúdio em diversos momentos, como “The Wizard and I”, “For Good” e “Defying Gravity”.

o mágico de oz

Essa foi a forma escolhida por Schwartz para homenagear Harold Arlen, responsável pela trilha sonora do filme, e fazer um aceno à história original. No entanto, para contornar a lei de direitos autorais, além do ritmo e da harmonia diferentes, o compositor utilizou apenas as sete primeiras notas de Over the Rainbow

5. “Defying gravity” já foi tocada no espaço

A NASA frequentemente fornece o serviço de despertador para acordar seus astronautas no espaço e prepará-los para suas tarefas. A escolha da música varia bastante. Algumas são pedidos dos próprios astronautas, outras possuem temática espacial ou relacionadas às atividades planejadas para aquele dia. No entanto, a tradição diz que são priorizadas canções que se encaixem no tema de espaço

Isso é tão verdade que em 8 de abril de 2010, uma das músicas mais famosas de Wicked, “Defying Gravity”, foi tocada pela NASA para acordar a astronauta Dorothy Marie “Dottie” Metcalf-Lindenburger. 

defying gravity

6. A Bruxa Má do Oeste não era chamada Elphaba em O Mágico de Oz

Tanto no livro original de O Mágico de Oz quanto na adaptação cinematográfica de 1939, a Bruxa Má do Oeste não possui um nome. A personagem demorou a ganhar um, inclusive. 

Foi Gregory Maguire quem a nomeou como Elphaba ao escrever Wicked em 1995. O nome da personagem também é uma homenagem a L. Frank Baum, reunindo as iniciais do autor para criar sonoramente o nome da bruxa: L.F.B = El-Pha-Ba. 

7. Muita maquiagem verde

No livro e no musical, uma das características mais marcantes de Elphaba é sua pele verde. Por isso, a atriz que interpreta a bruxa precisa passar todas as noites na cadeira de maquiagem para uma elaborada pintura corporal. A boa notícia é que a equipe otimizou tanto seu método que atualmente o processo inteiro para deixar Elphaba pronta para o show dura em torno de vinte a trinta minutos

musicais

A maquiagem utilizada é um produto disponível em qualquer loja do gênero: um pigmento para pintura corporal chamado Chromacake no tom “paisagem verde”. Semelhante à aquarela, a pintura é aplicada por meio de um pincel e uma mistura do produto com água. O objetivo é que pareça justamente a pele da personagem e não maquiagem. 

Durante a apresentação, a atriz passa por inúmeros retoques. Os maquiadores não apenas reaplicam a tinta verde, como também fazem leves alterações na maquiagem da personagem para mostrar sua evolução. Por exemplo, no segundo ato, a maquiagem de Elphaba fica mais sombria e dramática, com delineador, contorno e batom escuro.

8. O grande momento do voo

Um dos momentos mais impressionantes de Wicked: A História Não Contadas das Bruxas de Oz é quando Elphaba canta “Defying Gravity”, alçando voo com sua vassoura e encerrando o primeiro ato do espetáculo. 

defying gravity wicked

Para conseguir esse efeito, a atriz pisa em uma pequena plataforma mecânica e pressiona suas costas contra um dispositivo contendo um cinto que a prende automaticamente no lugar. Um computador indica a equipe se ela está encaixada com segurança. Caso não esteja, a plataforma não se mexe. O elevador, responsável por passar a impressão de que Elphaba está voando, está revestido com um tecido parecido ao da roupa da personagem, escondendo assim o fato de que a atriz está de pé na plataforma. 

9. Muitas fantasias, perucas e sapatos

Os bastidores do musical são compostos por 450 fantasias, 240 pares de sapatos feitos à mão e 90 perucas! Inclusive, algumas trocas de figurino precisam ser feitas em pouquíssimo tempo. Em determinado momento, o elenco possui menos de 1 minuto e meio para trocar de roupa, peruca e sapato. Em outros, Elphaba e Glinda possuem menos de 15 segundos para mudar seus trajes.

Um dos figurinos mais famosos do show é o vestido azul de bolhas azul de Glinda. A peça pesa cerca de 6 quilos e conta com mais de 68 mil lantejoulas costuradas à mão. A figurinista responsável, Susan Hilferty, se inspirou em um vestido Dior dos anos 1950 e no vestido de noiva da princesa Diana. Contudo, ela precisou contornar aspectos legais porque o vestido acabou parecido com o usado pela personagem no filme O Mágico de Oz e o musical tinha autorização apenas para usar as ilustrações do livro original. Ela precisou escrever uma longa carta aos advogados elencando suas inspirações e afirmando que não vinham do longa de 1939, mas sim de outros lugares. 

glinda vestido de bolhas

10. Indina Menzel perdeu sua última performance como Elphaba

Elphaba foi interpretada originalmente pela atriz Idina Menzel, que ganhou um prêmio Tony por sua performance. A artista deu vida à bruxa entre 2003 e 2005, reprisando o papel em Londres até 2006. No entanto, em sua penúltima performance na Broadway, Menzel caiu em um alçapão e quebrou uma das costelas. Ela foi levada para o hospital, ainda vestindo seu traje de bruxa e maquiagem verde. Isso fez com que ela ficasse impossibilitada de se apresentar em seu último show. 

A atriz acabou fazendo uma aparição especial ao final da performance — sem fantasia — e teve a oportunidade de cantar uma última música, recebendo aplausos contínuos por cinco minutos. Isso deu origem a uma lenda de que o papel da Bruxa Má é amaldiçoado, já que a atriz Margaret Hamilton, que deu vida à personagem no filme de 1939, sofreu queimaduras graves durante as filmagens do longa. 

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Sobre DarkSide

Avatar photoEles bem que tentaram nos vender um mundo perfeito. Não é nossa culpa se enxergamos as marcas de sangue embaixo do tapete. Na verdade, essa é a nossa maldição. Somos íntimos das sombras. Sentimos o frio que habita os corações humanos. Conhecemos o medo de perto, por vezes, até rimos dele. Dentro de nós, é sempre meia-noite. É inútil resistir. Faça um pacto com quem reconhece a beleza d’ O terror. O terror. Você é um dos nossos.

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